Economia

Greve de funcionários de empresas de transportes de valores limita saques em Orleans

Foto: Divulgação

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A greve dos funcionários das empresas de transportes de valores já gera reflexos em Orleans. Os serviços foram paralisados na segunda-feira (30). Nesta sexta-feira, a reportagem do Portal Sul in Foco entrou em contato com funcionários das agências bancárias para saber qual o limite de saque.

No Banco do Brasil, é possível sacar no atendimento, dentro da agência, R$ 1 mil. Já nos caixas eletrônicos, o limite é de R$ 500. Anteriormente, era possível sacar R$ 5 mil nos caixas eletrônicos e, no atendimento, conforme previsão realizada previamente à operação.

No Bradesco, é possível sacar R$ 300 no atendimento. Nos caixas eletrônicos, o saque é de acordo com o limite do cartão. Isso é padrão, válido para as agências do Bradesco de toda a região.

Já na Caixa Econômica Federal, o sistema adotado foi diferente. O limite estabelecido é diário e por conta bancária. Pode-se sacar R$ 500 reais tanto nos caixas eletrônicos quanto no atendimento dentro da agência. Contudo, caso a pessoa saque no caixa eletrônico, por exemplo, não poderá sacar dinheiro dentro da agência no mesmo dia.

Segundo as informações repassadas, isso é válido para até esta sexta-feira (3). Na semana seguinte, dependendo das negociações entre as empresas e os trabalhadores, o limite poderá ser alterado. Na agência do Sicoob, por sua vez, a greve não ocasionou nenhuma alteração no limite dos saques.

Sobre a greve

Nessa quinta-feira (2), uma audiência foi realizada no Tribunal Regional do Trabalho de Santa Catarina – TRT/SC para buscar um acordo a respeito da greve no transporte de valores. Contudo, isso não aconteceu. O desembargador Jorge Luiz Volpato fez sugestão de reajuste de 10,5%, que fica entre os 12,7% pedidos pelos trabalhadores e os 9% oferecidos pelas empresas. Contudo, ela não foi aceita pelos grevistas.

Sendo assim, o desembargador analisará o pedido de liminar do Sindicato das Empresas de Segurança Privada do Estado de Santa Catarina – Sindesp para que estabeleça um contingente mínimo de trabalhadores, de 70% nos horários de pico e de maior risco, e de 50% nos demais horários.