Identificação e atendimento mais rápidos de pacientes graves. Estas são algumas vantagens do Sistema de Classificação de Risco, que começa a funcionar a partir de segunda-feira (01/09) no Hospital São José.
O Sistema de Triagem é um protocolo com validação científica que confere a classificação de risco para os pacientes que buscam atendimento em uma unidade de Urgência e Emergência.
O novo procedimento tem como objetivo principal, facilitar o atendimento dos pacientes, reduzir às filas e prestar assistência mais humanizada a população. “Nosso intuito é diminuir o tempo de espera dos procedimentos de Urgência e Emergência do Hospital. Com o processo de classificação, vamos conseguir fazer o trabalho com mais eficácia”, declara a enfermeira coordenadora do setor de Urgência e Emergência, Denize Miguel Moretti.
O início do processo acontece com a abertura da ficha no setor. Após o cadastro, o paciente é direcionado para a sala de triagem, neste local, um enfermeiro faz uma pré-avaliação sobre a principal queixa do paciente e por meio desta, avalia qual o grau de prioridade para o atendimento médico, sem que ele corra risco de saúde.“ Iremos colocar nos pacientes pulseiras com cores diferentes. A pulseira de cor vermelha significa emergência, a cor amarela, urgência, a cor verde, pouca urgência e a azul, baixa urgência. É certo que os pacientes que chegarem de ambulância, os que sofreram acidentes ou fraturas, bem como outros problemas graves, tem acesso exclusivo para os procedimentos, devido à prioridade”, afirma Denize.
A implantação do processo faz parte da política de humanização do hospital, e visa melhorar a qualidade no atendimento da Instituição. A Classificação de Risco traz segurança tanto para o paciente quanto para o profissional, pois substitui a forma ineficaz e arriscada em muitos casos, de atendimento por ordem de chegada.
“ Queremos com a implantação deste novo sistema, que as pessoas tenham consciência sobre o processo de atendimento. A prioridade do setor, é atender Urgência e Emergência. Não vamos deixar de atender ninguém, mas muitas pessoas poderiam procurar o posto de saúde de seu bairro, para uma dor de garganta por exemplo”, enfatiza Denize.
A implantação do acolhimento e classificação de risco dos pacientes é baseada por meio das instruções do Ministério da Saúde.
Colaboração: Katia Farias
