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Idosos terão trabalho diferenciado a partir de agosto

Técnicos do Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculo da Pessoa Idosa passaram por capacitação e irão aplicar os novos métodos a partir da próxima semana

Para dar mais atenção e melhorar a qualidade no serviço prestado aos 57 grupos de idosos do município de Criciúma é que os 17 técnicos e as nove facilitadoras do Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculo da Pessoa Idosa passaram por diversas capacitações durante o período de férias dos grupos. As atividades teóricas e práticas aconteceram no Centro de Convivência da Terceira Idade, da Associação Feminina de Assistência Social (Afasc).

De acordo com o gerente do Serviço, Zolnei Vargas, até o momento os técnicos atuaram de uma maneira em que as vontades dos idosos prevaleciam, ou seja, cada técnico com suas especialidades aplicava as oficinas de acordo com o ritmo e as vontades do coletivo. “Até agora os idosos foram ouvidos para que pudéssemos chegar ao devido diagnóstico social sob a realidade de cada grupo e de cada território. Trabalhamos com a seguinte filosofia: que oficina temos? e, que oficina queremos?”, disse Vargas.

O gerente explica ainda que a partir do segundo semestre deste ano, a forma em que os técnicos aplicarão suas oficinas está toda em um planejamento que começou a ser apresentado ontem (1) e encerra nesta sexta-feira (2). “O nosso grupo de técnicos passou por diversas capacitações. Eles organizaram um planejamento durante duas semanas. Nesta quinta-feira foram apresentadas oficinas teóricas e praticas de teatro, artes e artesanato, música, turismo e educação física”, explica Vargas.

De acordo com a coordenadora de Assistência Social, Naiany Colombo Dias, o Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos (SCFV) para a pessoa idosa passou por um processo de construção, baseado no caderno preliminar, conforme o Ministério do Desenvolvimento Social (MDS), o qual deu as diretrizes para o andamento do serviço. Para ela esta organização vem com a finalidade de oferecer ao idoso durante as oficinas aplicadas nos bairros e também no Centro de Convivência um não improviso com as atividades desempenhadas. “Antes as oficinas eram aplicadas improvisadamente nos locais, pois passamos por um momento de adaptação do serviço. Porém, agora está tudo planejado e realizado de forma interdisciplinar. O serviço será contínuo”, comenta Naiany.

Colaboração: Tiago Maciel