Poder Legislativo

Impasse de denominação de vias públicas é resolvido na Câmara de Vereadores de Orleans

Foto: Ketully Beltrame / Sul in Foco

Foto: Ketully Beltrame / Sul in Foco

Na noite de segunda-feira (9), foram aprovados por unanimidade os Projetos de Lei do Executivo – PE nº 44 e nº 45, de 29 de outubro de 2015, que dispõe sobre denominação de via pública Jacinto Loli Alberton e denominação de via pública Luiz Crocetta. O vereador Osvaldo Cruzetta (PP), entretanto, solicitou que fosse acrescentado o cargo que ambos exerceram antes do nome, sendo vereador e prefeito, respectivamente. O objetivo é que as gerações futuras saibam o motivo da homenagem. A sugestão foi acatada por todos os outros vereadores.

Também foi aprovado por unanimidade o Projeto de Lei do Executivo – PE nº 36, de 15 de setembro de 2015, que anula Dotação Orçamentária, no valor de R$ 20 mil, e abre Crédito Especial no mesmo valor. “O mencionado Projeto de Lei se faz necessário ao bom andamento dos trabalhos do Centro de Referência Especializado de Assistência Social – CREAS, no atendimento às famílias vítimas de violação de direitos. O recurso que estamos anulando e abrindo crédito especial trata-se de repasse do Governo Federal para o pagamento de profissionais da equipe de referência da unidade. Este recurso trata-se de um incentivo financeiro ao município, devido ao alcance das metas executadas na proteção social especial”, diz a justificativa.

Aprovada por unanimidade, a Indicação nº 44 de 2015 solicita ao prefeito e à Comissão de Trânsito que seja feito um estudo para extensão do canteiro central no cruzamento da Rua Miguel Couto, esquina com a Rua Galdino Jung. Conforme o autor, Cristian Berger (PPS), o Kiki, tal fato justifica-se em virtude do grande número de acidentes que acontecem no local. "A indicação é para a realização de um estudo. Se for constatado que a melhor opção é colocar uma lombada para reduzir a velocidade, também resolveria o problema", justificou Kiki. Já a Indicação nº 45 de 2015, de autoria de Mário Coan (PSDB), também aprovada, solicita que o Poder Executivo repasse, através de convênio, para a Padaria Comunitária João Paulo II, instalada pela Caritas Diocesana, o valor de R$ 1 mil para garantir a sustentabilidade do projeto.  A Câmara de Vereadores, em virtude de economia própria, devolverá o valor à Prefeitura.

Pendências

Na oportunidade, vereadores utilizaram a tribuna para falar sobre as ações pendentes por parte do Poder Executivo de Orleans. O vereador Cristian Berger (PPS), o Kiki, destacou algumas das indicações feitas que não foram providenciadas. “Eu poderia usar a tribuna para entrar em detalhes sobre diversas pendências: manutenção da quadra de Pindotiba; manutenção da quadra da Cohab; modernização do Estádio Municipal Osmundino Mateus; praça cheia de mato, próxima ao paredão; retirada de tachão para substituição de lombada, que ficaram só as placas; ruas esburacadas; obras inacabadas do loteamento São Gerônimo; ponte do Jardim Anita; taxas abusivas do Cemitério; repasse de R$ 100 de auxílio alimentação aos funcionários públicos da prefeitura; obra do Creas parada; internet grátis prometida para o povo; casas populares; pontos de ônibus; bocas de lobo mal feitas; repasse de dinheiro para a Rede Feminina; creche Fábio Bussolo”, afirmou.

“Entretanto, eu vim na tribuna hoje para falar sobre uma informação que vi no site da transparência: dois contratos da prefeitura no valor de R$ 600 mil para publicidade. Há limite para tudo, claro que deve ser feito divulgação dos trabalhos, mas também devem ser priorizadas empresas do município. Com esse valor, é possível fazer 15 casas populares. Pensem!”, completou. O vereador João Teza Francisco (PSD), o Dão, solicitou um aparte para complementar as informações.

“Quando a Rede Feminina vem pedir ajuda e é repassado apenas R$ 1 mil por mês, tendo em vista o importante trabalho que as voluntárias realizam, quando pedem uma consulta que não se consegue no SUS, a gente fica revoltado porque para essas questões dizem que a prefeitura não tem dinheiro. Desses R$ 600 mil, R$ 400 mil é pela prefeitura e R$ 200 mil pela saúde. Se dividir isso por 14 meses, que é de novembro agora até dezembro do ano que vem, dá um repasse de R$ 43 mil por mês para publicidade, de uma empresa lá de Criciúma, que você sabe onde é que vai se gastar esse dinheiro. Eu até vi uma lei que está saindo no Estado e acredito que deveríamos fazer o mesmo aqui na cidade. Quando o governo gasta com publicidade, ele vai ter que divulgar quanto é que custou sua campanha. É prestação de contas para a população", destacou Dão.

Já o presidente da Casa Legislativa, vereador Mário Coan (PSDB), falou sobre a sua comunidade. “Hoje vou falar sobre a minha comunidade, a Barra do Rio Novo. Lá passa as adutoras do Samae. Do lado de cá a, a adutora já estourou e nos deixou em risco, e do lado de cá já estourou e botaram lá uns ‘madeirames’, postes atravessados, e tem areão por cima, que está disfarçando. Mas tem uma nascente de água e lá existia uma mureta de proteção em torno de 60 centímetros. Lá por cima foram colocando pedra e areão e só esqueceram-se de fazer um buraquinho do lado de cima, onde passa a nascente, botar um dreno para passar água do lado debaixo e não fazer o que acontece lá. Aí colocaram sobrepeso e já liguei para o Samae porque, qualquer hora, o peso do que colocaram a mais e o muro relativamente antigo colocam em risco as pessoas que passam a pé, e eu solicitei tirar a pedra e terra que colocaram a mais e também que se drene no local para que volte à condição antiga. Quando aquilo lá cair tudo, a cidade vai ficar sem água. Aí vamos ver por onde vai ser feito para passar as adutoras. As comunidades Barra do Rio Novo e Rio Novo são prejudicadas em relação a isso”.