Economia

Melancia rende R$ 10 milhões ao ano, em Jaguaruna

Foto: Divulgação/João Carlos Idalêncio

Foto: Divulgação/João Carlos Idalêncio

O verão começou ontem, e nos dias quentes o corpo pede alimentos mais leves e de fácil digestão. Assim, as frutas acabam uma ótima escolha. Nesta época, elas predominam nas feiras e hortifrútis, e dentre elas uma se torna protagonista da estação: a melancia. Refrescante, suculenta, doce e saborosa, a fruta oferece nutrientes necessários ao organismo, repleta de vitaminas, minerais e antioxidantes. 

Referência na produção no Sul de Santa Catarina, Jaguaruna conta com cerca de 600 hectares plantados todos os anos, envolvendo quase 80 famílias que produzem aproximadamente 15 mil toneladas por safra. 

Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE, Jaguaruna possui um terço do seu Produto Interno Bruto – PIB oriundo da agricultura, pesca e pecuária. A melancia é uma das cinco principais atividades agrícolas da cidade, movimentando cerca de R$ 10 milhões por ano. 

Neste mês inicia a fase da colheita, e já deu para definir que a qualidade é boa. A safra da melancia é encerrada em janeiro. “Muitas destas frutas abastecem mercados em Curitiba e São Paulo. Após este período principal de colheita, algumas lavouras plantadas em época distinta, continuam abastecendo as praias e os municípios da região”, informa o engenheiro agrônomo da Epagri de Jaguaruna, Emerson Evald.  Ele ressalta que a produção deve atingir o resultado esperado, apesar dos eventos climáticos e fitossanitários que acometeram a safra. A média de produção em Jaguaruna é de 25 a 30 toneladas por hectare.

Cultivo da melancia é preservado entre gerações

O jovem Eladio Medeiros Bitencourt Junior, 21, comemora a colheita da fruta e dá continuidade na profissão que aprendeu com o pai. A família plantou dez hectares e pretende colher até 250 toneladas. “Desde pequeno acompanho meu pai na plantação da melancia. Neste ano, ela veio bem docinha e está com bastante saída em nossa barraca, que fica próximo à Lagoa da Jagua”, identifica o produtor. 

O trabalho dos jaguarunenses atende mercados de Florianópolis, Criciúma, Joinville e outros municípios da região. A família mantém um ponto de vendas e após a safra, a atenção é voltada para outros setores, como o cultivo de gado e a plantação de tomates. 

Com informações do Jornal Notisul