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Menina com cinco anos de idade quer ajuda para andar

Foto: Arquivo Pessoal

Foto: Arquivo Pessoal

Aos cinco anos de idade, a pequena Kayla Bitella começou a caminhar, o que foi considerado uma vitória pela mãe, Mitchele Bitella, já que a menina sofre de paralisia cerebral e lisencefalia, doenças que limitam os movimentos, entre outros sintomas. Hoje, aos 11 anos, Kayla não consegue mais caminhar sozinha, depois de ter ficado sem fisioterapia.

“Normalmente pacientes com paralisia cerebral não conseguem caminhar, mas a Kayla conseguiu. No ano passado, nós não conseguimos fisioterapia para ela, que precisa desse tratamento de forma constante, e ela ficou um ano sem fazer os exercícios. Hoje ela não consegue mais andar”, lamenta a mãe.

Kayla, Michele e seu marido, Maycon Barreto Nunes, são de Tubarão, mas moram hoje em Passo Fundo/RS. Eles têm dificuldades de pagar as quatro fisioterapias semanais que Kayla faz hoje, ao custo de R$ 90 a sessão. 

No fim de semana passado, a família chegou a realizar um almoço para arrecadação de fundos, e conseguiu em torno de R$ 3.000. “O custo é muito alto para nós, pois neste momento a Kayla precisa de fisioterapia todos os dias, pois ela ficou muito tempo sem o tratamento e isso a prejudicou, então é preciso compensar. Por outro lado, ela está entrando na puberdade, e os hormônios podem afetar ela, causando transformações que podem agravar o caso, então ela precisa de tratamento intensivo”, frisa Mitchele. 

Pelo menos nos próximos seis meses a menina precisa manter o tratamento diariamente. “Até conseguimos novamente pela Apae, mas é uma vez na semana, e neste momento precisamos pagar quatro sessões semanais. Nós não temos condições de pagar, por isso pedimos ajuda. Depois de seis meses, a Kayla vai ser reavaliada e aí vamos ver se será possível reduzir o número de sessões por semana”, detalha a mãe. 

Além da fisioterapia, Kayla também precisa iniciar a dieta cetogênica, com o objetivo de reduzir as crises atônicas de que hoje sofre. Para isso, a família terá que comprar um alimento especial que se chama Ketocal e custa em torno de R$ 270 a lata, além de fitas para medir a urina que custam cerca de R$ 50 a caixa.

Quem deseja ajudar pode fazer um depósito no Banco do Brasil, em nome de Mitchele Bitella, na conta-poupança 19831-5, agência 3534-3.

Com informações do site Diário do Sul