Economia

Mineiros da Carbonífera Criciúma chegam ao segundo fim de ano em má situação

Foto: Divulgação / DNSul

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Um ano se passou desde as campanhas realizadas pelos mineiros da Carbonífera Criciúma que buscavam ter um Natal digno, e conseguir pelo menos presentear os filhos. A virada de 2015 para 2016 trouxe esperanças, mas o que se vê é uma situação ainda pior.

Sem os movimentos de arrecadação como os feitos anteriormente, alguns trabalhadores passarão pela segunda virada de ano com problemas. São cerca de 700 profissionais dos quais, conforme o presidente do Sindicato dos Mineiros de Forquilhinha, Fernando Nunes, 90 continuam ligados à empresa. “Alguns estão fazendo ‘bicos’ para sobreviver, mas estes que seguem fichados não conseguem trabalhar”, enfatiza.

Recentemente, o pedido de bloqueio de bens foi solicitado pelo Ministério Público Federal – MPF, mas a esperança de dividir os R$ 4,5 milhões entre os mineiros foi por água abaixo quando a Justiça não autorizou. Um leilão de dois terrenos dos donos da Carbonífera também foi embargado e eles entraram com o pedido de recuperação judicial. “Estamos vivendo pela fé, porque em alguns momentos até a esperança acaba”, fala Nunes.

De todos os trabalhadores, segundo o presidente do sindicato, apenas três receberam o pagamento. “Eles estavam com recurso na Justiça que já estava encaminhado. Além disso, outros que seguem ligados à empresa aguardam a aposentadoria”, completa.

Com informações do Portal DNSul