Geral

Moradora de Nova York fala sobre atentado

Foto: Arquivo Pessoal

Foto: Arquivo Pessoal

O fim de semana foi de susto em Nova York, nos Estados Unidos. Isso porque um atentado no bairro Chelsea, em Manhattan, deixou 29 pessoas feridas no sábado, resultando em policiamento ostensivo e busca imediata por suspeitos.

A jornalista e ex-colunista de moda do DS Laura Peruchi, que já morou em Tubarão e há três anos está em Nova York, conta que soube dos fatos pelas redes sociais. “Rapidamente fui ao Twitter, por onde acompanhei o que estava acontecendo. Estava me preparando para sair com meu marido, mas fomos para uma área afastada do local do atentado. Pegamos um Uber e o motorista disse que o trânsito naquela direção afetada estava um caos. Estávamos indo para uma danceteria e já vimos um maior policiamento nas ruas”, explica Laura, sobre o cenário da cidade no dia do atentado.

No domingo, por sua vez, Laura afirma que ela e o marido ficaram em casa. Ontem, recebeu um alerta no celular avisando da procura do suspeito. “Hoje (ontem) pela manhã recebemos um alerta no celular de que havia um suspeito sendo procurado, e que era perigoso e estava armado. Felizmente, ele foi capturado. No domingo, aliás, havia um hotel oferecendo quartos grátis para os moradores da região e o policiamento estava intenso”, revela.

De acordo com a jornalista, foi a primeira vez que viu um atentado acontecer em três anos morando em Nova York. “Teve um incidente no Central Park, mas foi com fogos de artifício. Nada tão grande quanto este atentado”, ressalta Laura.

O americano de origem afegã Ahmad Khan Rahami, suspeito de ligação com o atentado, foi detido ontem em Linden, Nova Jérsei, após troca de tiros com a polícia. Depois da detenção, o prefeito de Nova York, Bill de Blasio, disse acreditar que a explosão foi um ato terrorista.

Suspeita-se que além da explosão em Nova York Rahami seja o responsável por uma bomba deixada em Seaside Park, no Estado de Nova Jérsei, no local onde haveria uma corrida de rua. Essa bomba explodiu na manhã de sábado, mas ninguém ficou ferido.

Rahami foi identificado depois que uma digital foi encontrada em um dispositivo que não explodiu. Celulares conectados a bombas não detonadas tinham mais informação sobre o suspeito. Funcionários da inteligência americana afirmaram ontem que não estão procurando mais nenhum suspeito e que não há motivos para se achar que existe uma célula terrorista ativa na região.

Com informações do Jornal Diário do Sul