Segurança

Moradores fecharam trânsito na ponte da Barra do Camacho para pedir mais segurança

Foto: João Baiuka/Divulgação/Notisul

Foto: João Baiuka/Divulgação/Notisul

Para chamar a atenção das autoridades, os moradores do balneário Camacho, em Jaguaruna, realizaram um protesto neste sábado, às 15 horas, para pedir mais segurança na localidade. A população solicita a reabertura do posto da Polícia Militar, fechado há quatro anos.

Aproximadamente mil pessoas participaram do ato, que interditou a ponte da Barra do Camacho durante uma hora, quando formaram filas de dois quilômetros no sentido sul e de um no norte. De acordo com o diretor da Associação Costa Azul Veranistas (Acav), José Antônio Wendhausen, os representantes do movimento estarão reunidos nesta quarta-feira para discutir os próximos passos.

“Acreditamos que alguém da segurança e do poder municipal nos procure para, juntos, encontrarmos uma solução. Caso isso não ocorra, a partir desta quarta-feira estudaremos novas formas de manifestações”, expõe.  

Conforme João Schmitz, o João Baiuka, proprietário de uma pousada no Farol de Santa Marta, a região tem sido alvo constante de assaltantes. Mês passado, foram registrados 19 roubos. Moradores e comerciantes estão temerosos. “Queremos a reabertura do posto, que só funciona na alta temporada”, reivindica.

Falta efetivo

A corporação da Cidade das Praias possui somente uma viatura e quatro policiais para atuarem em uma área de 329 quilômetros quadrados, que abrange a cidade e os balneários Esplanada, Campo Bom, Arroio Corrente, Cascata Vermelha, Figueirinha, Garopaba do Sul e Camacho. A população do Camacho possui três mil habitantes.

Contratações não ocorrerão neste ano

Conforme o diretor da Associação Costa Azul Veranistas (Acav), José Antônio Wendhausen, no último concurso para a Polícia Militar foram aprovadas aproximadamente 400 pessoas para o efetivo em Santa Catarina. Porém, o governador Raimundo Colombo (PSD) admitiu recentemente que não poderá fazer novas contratações neste ano. O motivo é que o orçamento de 2015 não suportará mais despesas.

Com informações do Jornal Notisul