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Música e dança para comemorar os 42 anos do Museu ao Ar Livre

Música, dança e quitutes para que os visitantes pudessem fazer um piquenique sentados ao gramado. Essa foi a programação dos 350 visitantes que passaram pelo Museu ao Ar Livre Princesa Isabel (Malpi) nesta terça-feira, dia 30 de agosto, aniversário de Orleans e data que marca os 42 anos de fundação do Museu.

No começo da tarde os músicos Raul Pagani Viana e João Paulo homenagearam o artista orleanense, compositor e ex-funcionário do Museu, Paulo Afonso Dalsasso. Eles tocaram as músicas Conde Pobre, Cogumelos Apocalípticos e Garimpeiro do Amor, todas em homenagem ao artista. As atrações ainda tiveram apresentações de dança, com coreografias da Base Oito Escola de Dança e a Escola Aberta na Comunidade.

A atividade cultural foi em contrapartida ao Termo de Fomento, n° 004/2022, entre o município de Orleans e o Unibave, para Elaboração do Projeto de Paisagismo e requalificação do Museu ao Ar Livre Princesa Isabel.

Visitas
Durante esta terça-feira estiveram visitando o Malpi, alunos das escolas de Criciúma, Sombrio, Braço do Norte e Pedras Grandes. Camile Vitoria Rosa, de 14 anos, por exemplo, veio junto com as colegas Iasmim Gesser, de 15, e Paola Zanivam, de 13, ambas estudantes da Escola Professor João Batista Becker, de Pedras Grandes. Camile nunca tinha entrado num museu.

Ela relata que ficou encantada com a beleza do local e a maneira que é guardada a história.
O professor de História, Pedro João Pereira Filho, vê a passagem dos alunos pelo Museu como uma vivencia incrível. “É algo que eles vão guardar. Ainda mais porque faz parte da história dos antepassados deles, da nossa região”, comenta o professor que dá aula na escola localizada no distrito de Azambuja.

Segundo ele, fazer uma visita guiada é algo muito especial. “O museu tem uma alma. É a história contata, viva. É uma forma para que eles possam se reconhecer na história”, comenta o professor, que opina que o hábito de visitar museus deveria ser mais fomentado.

Escolas visitantes
Estiveram durante essa terça-feira as Escola Amaro João Batista, de Criciúma; Escola Alda Santos de Vargas, de Sombrio; Colégio Dom Joaquim, de Braço do Norte; além da Escola Professor João Batista Becker, de Pedras Grandes.

Sobre o Museu
O Museu ao Ar Livre preserva os saberes e fazeres referentes ao processo de colonização de Orleans e região sul de Santa Catarina. Idealizado pelo Padre João Leonir Dall’Alba, foi inaugurado em 1980. Mantido pelo Centro Universitário Barriga Verde (Unibave), por meio da Fundação Educacional Barriga Verde (Febave), foi tombado como Patrimônio Histórico de Santa Catarina, em 2002, reconhecido como Patrimônio Cultural Brasileiro, em 2019, pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN).

A área total do Museu é de 20.000 m² de terra, com características tradicionais, abrangendo 16 unidades museológicas, como capela, engenho de farinha de mandioca e casa do colono. Integrada ao Museu está a Casa de Pedra, onde fica um Espaço Expositivo, a sala de reserva técnica, o Laboratório de Conservação e Restauração (Lacor) e o Centro de Documentação Histórica Plínio Benício (Cedohi), que salvaguarda a documentação da Empresa Colonizadora Grão-Pará (CGP).

Colaboração: Assessoria de Comunicação Unibave

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