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Nova prisão é decretada em Capivari de Baixo

O vereador Fernando Oliveira da Silva foi encaminhado ao Presídio Regional Masculino de Tubarão ontem. E no fim da tarde, o parlamentar Edison da Elétrica foi liberado.

Foto: Divulgação/Notisul

Foto: Divulgação/Notisul

O legislador Fernando Oliveira da Silva – PSB, que está em seu segundo mandato, foi intimado para depor no Fórum do município, e de lá foi encaminhado, às 19h30 min de ontem, ao Presídio Regional Masculino, no bairro Bom Pastor, em Tubarão.

Até agora são cinco os vereadores que foram reclusos entre a terça-feira da semana passada e esta quinta. Arleis Flávio Nunes Ribeiro e Jean Corrêa Rodrigues, ambos do – PSDB, Ismael Martins, o Mael – PP, Edison Cardoso Duarte, o Edison da Elétrica – PMDB, e o mais recente detido: Fernando Oliveira da Silva, todos presos acusados de várias práticas ilícitas. Entretanto, ontem, no fim da tarde, Edison da Elétrica foi liberado após sete dias recluso.

Além da temporária de cinco dias, assim como os demais, Fernando foi afastado de suas funções por ordem da justiça. A sua reclusão pode ser estendida por igual período. Hoje, expira o tempo de prisão temporária de Arleis (10 dias), primeiro legislador recluso. Porém, caso seja entendido pelo MP, sua prisão pode ser convertida em preventiva. As investigações ocorrem na Casa Legislativa e nas residências dos vereadores.

A Casa parlamentar da Cidade Termelétrica tem sido alvo de uma megaoperação do Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado – Gaeco de Criciúma e Florianópolis, com o apoio da promotoria de justiça de Capivari. As investigações iniciaram há mais de cinco meses. O grupo é acusado de corrupção ativa, passiva, peculato e suspeita de formação de quadrilha, além de ficar com parte do salário de assessores que, muitas vezes, nem iam trabalhar.

Com o afastamento de Fernando, o atual presidente da Câmara, Arlei da Silva – PPS, precisou convocar o suplente para o andamento das sessões, uma vez que no município são 11 vereadores e para que ocorram os encontros são necessários seis parlamentares, no mínimo. Com a prisão de cinco e o afastamento de mais um é impossível que as atividades possam ser realizadas.

“A próxima sessão ocorrerá na segunda-feira, já chamamos o legislador suplente: José Carlos. Estamos realizando uma auditoria interna para sabermos do andamento da Casa. Encerramos alguns contratos, estamos reduzindo as gratificações tudo para fechar o ano em dia”, explica Arlei.

Com informações do Jornal Notisul