A obra mais problemática da região do sul caminha para um desfecho. A pavimentação da conhecida Estrada de Albertina foi um dos temas abordados na visita do governador do estado, Raimundo Colombo (PSD), à região.
A comunidade reclama que as obras estão praticamente paradas há mais de 120 dias. “Apenas duas máquinas são mantidas na estrada para não caracterizar abandono total, mas o trabalho está 95% parado”, reclama o morador Walério José Berkenbrock.
A empreiteira alega não receber desde o ano passado. Problema este que deve ser resolvido nos próximos dias. O governador anunciou que fará o pagamento das medições, equivalentes a R$ 1,7 milhão. “O repasse seria feito com um convênio do Banco do Brasil, mas como a questão está muito lenta, o governo resolveu priorizar os trabalhos e fará o repasse por meio de recursos da secretaria da fazenda. É preciso dar agilidade ao serviço”, explica o secretário de desenvolvimento regional em Braço do Norte, Roberto Kuerten Marcelino (PSD).
Com a verba, a empresa A. Mendes, responsável pela obra, poderá colocar a camada asfáltica. Os contratos também precisam ser refeitos, pois dois deles haviam vencido. “Vamos regularizar os contratos, atualizá-los e acrescentar o aditivo de valor de 18%”, garante Marcelino. O trecho compreende 7,5 quilômetros da SC-407, que liga o centro de São Martinho à comunidade de São Luís, em Imaruí. Esta é a obra pública mais antiga em execução na Região Metropolitana de Tubarão.
Indenizações
Segundo o Jornal Notisul, um dos principais impasses da pavimentação da SC-407, a conhecida da Estrada de Albertina, está relacionada à indenização de moradores que tinham propriedades no local. O último pagamento, no valor de R$ 100 mil, foi feito na semana passada. Ao todo, foram R$ 280 mil por três casas. Com o pagamento feito, a empresa pode, agora, iniciar o traçado do terreno, que precisará ser refeito.
A obra
O projeto de pavimentação da SC-407 contempla a pavimentação de 7,5 quilômetros, entre São Martinho e a comunidade de São Luís, em Imaruí, com um investimento inicial de R$ 8 milhões. O dinheiro é exclusivo do governo do estado. O asfaltamento deste trecho é parte importante para o desenvolvimento do turismo em todo o sul. A pequena comunidade é foco de peregrinações de milhares de fiéis todos os anos.