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OAB pleiteia melhorias no presídio Santa Augusta

Reunião com o diretor da instituição teve o objetivo de defender as prerrogativas dos profissionais e pedir por melhorias durante o cumprimento do trabalho

Com o propósito de pleitear melhores condições ao exercício da profissão, representantes da subseção de Criciúma da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) se reuniram com o diretor do presídio Santa Augusta, Jovino Zanelatto. Com a presença da comissão de Assuntos Prisionais da Ordem, foram discutidos alguns assuntos de interesse da classe, bem como atendimento preferencial ao advogado entre 14h e 18 horas e mudanças no acesso ao presídio.

Conforme o presidente da comissão, Elias Trevisol, a conversa foi bastante proveitosa e soluções serão encaminhadas em breve. “Além disso, pedimos para que mesmo durante os procedimentos internos possamos ter entrada livre para conversar com os clientes, além de ter acesso aos documentos processuais”, enfatiza. “Falamos sobre questões estruturais, pedindo reforma nos parlatórios e quem sabe a troca das cadeiras e mesas para o melhor conforto ao advogado enquanto atende aos clientes. A partir de agora serão buscadas soluções junto aos órgãos públicos”, explana Trevisol.

Hoje, cerca de 760 presidiários de toda a região estão no Santa Augusta. De acordo com Zanelatto, os pedidos de melhorias foram ouvidos e serão colocados em prática assim que possível. “Já estamos pensando nestas modificações. Hoje, inclusive, já fizemos as medições e levantamento do material necessário para fazer um acesso exclusivo a advogados, policiais e visitantes, separado daquele utilizado pelas famílias dos reclusos e entrada de materiais”, conta.

O presidente da Ordem, Luiz Fernando Michalak, coloca que este tipo de ação reflete em um dos principais focos da OAB, que é o de melhorar as condições de trabalho dos advogados, facilitando a defesa do cidadão. “Lutamos para que nossa atividade seja cada vez mais reconhecida. Pleiteamos boas condições aos nossos profissionais, para que eles consigam fazer o trabalho da melhor maneira possível”, comenta Michalak.

Colaboração: Samira Pereira/Ápice Comunicação