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Obras de pavimentação da Estrada de Albertina segue a passos lentos

A obra mais antiga em execução na região. Iniciou em novembro de 2010 e não tem previsão de término

A obra não chega a estar parada, mas o ritmo está muito longe de ser o ideal e o almejado pelo secretário de desenvolvimento regional em Braço do Norte, Gelson Luiz Padilha (PSD). Tanto que na próxima semana os trabalhos da pavimentação da SC-407, que liga o centro de São Martinho à comunidade de São Luís, em Imaruí, serão foco de uma vistoria.

O projeto é executado pela empresa A. Mendes, de Gravatal. Esta é a obra mais antiga em execução na Região Metropolitana, que agrega as regionais no Vale, em Tubarão e em Laguna. Iniciou em novembro de 2010 e a expectativa era de que ficasse pronta até outubro de 2011.

Em novembro do ano passado, com contingenciamento dos recursos do estado, a estimativa era de que o trabalho consumisse pelo menos mais oito meses para ser concluído. Quatro meses se passaram e a evolução esperada está longe de ser a realidade.

“A cobrança é contínua. Neste começo de ano, é preciso reconhecer, a chuva atrapalhou muito. Mas é evidente que tudo já deveria estar pronto e não há justificativas para esta situação”, lamenta Padilha.

A rescisão do contrato com a empresa chegou a ser cogitada, em outubro do ano passado. Mas a regional precisou rever este posicionamento justamente por conta do contingenciamento das verbas do Fundo Social.

A realidade é outra hoje, assegura Padilha. “Esta questão financeira está completamente solucionada. O orçamento é novo e adequado para este ano. Quem produz recebe”, atesta o secretário.

O que foi feito

Até novembro do ano passado, a SC-407 estava com 80% da terraplanagem e das obras de arte especiais concluídas. Um percentual inadequado, se considerado o tempo de obra.

Ainda restam também os pagamentos de desapropriações em três pequenos trechos, necessários para abrir a estrada. Um investimento de R$ 160 mil.
O projeto contempla a pavimentação de 7,5 quilômetros, entre São Martinho e a comunidade de São Luís, em Imaruí, com investimento, à época, de R$ 8 milhões. Recursos exclusivamente do estado.

O asfaltamento deste trecho é parte importante para o desenvolvimento do turismo em todo o sul. A pequena comunidade interiorana onde nasceu a beata Albertina Berkenbrock é foco de peregrinações de milhares de fiéis todos os anos.