Geral

Operação Carmel: 33 moradores estão em situação irregular

Relatório do Departamento de Habitação da Secretaria de Assistência Social foi entregue à Caixa Econômica Federal

Após voltar ao Residencial Carmel algumas vezes durante toda a semana passada e também esta semana, o Departamento de Habitação da Secretaria de Assistência Social de Criciúma finalizou o relatório sobre a legalidade das ocupações dos imóveis.

A insistência nas visitas foi necessária porque nem sempre as profissionais encontravam os moradores em seus apartamentos. Ficou constatado que, dos 272 imóveis, 33 estão ocupados de forma irregular e nove estão desocupados. O número é menor que o esperado pela equipe que realizou a ação, inicialmente especulava-se que aproximadamente 120 estivessem ilegais.

Segundo a gerente do Departamento de Habitação, Edla Coan, esse cenário mudou, pois uma semana antes da ação, os traficantes que atuavam no residencial foram presos pela polícia e isso resultou no retorno dos moradores que haviam sido expulsos do local pelos bandidos.

“Esse número, considerado alto, foi resultado das denúncias dos próprios moradores do residencial. Acreditamos que com a divulgação na mídia, muitos proprietários voltaram para o seu imóvel, pois se sentiram seguros, já que alguns invasores, alguns deles traficantes, foram retirados do local”, fala Edla.

Por se tratar de imóveis do programa do Governo Federal “Minha Casa Minha Vida”, os apartamentos deveriam ser utilizados por seus beneficiários, conforme é regulamentado. Porém, ocupações irregulares, como aluguel de apartamentos e invasões, eram comuns no local.

Os técnicos da Secretaria de Assistência Social do Município fizeram essa verificação e agora o relatório foi entregue à Caixa Econômica Federal, que continuará a ação e efetuará o despejo dos moradores em situação irregular. A ação foi realizada no dia 27 de julho e compreendeu a segunda etapa da Operação Carmel. 

“Nós somos parceiros de ações como estas, pois já temos experiência na abordagem das pessoas, desenvolvida diariamente no trabalho social. Nesse caso específico, o programa da instituição financeira beneficia pessoas facilitando a compra do seu imóvel, mas não permite que ele seja locado para outro indivíduo, como tem acontecido. Esperamos que os beneficiários possam usufruir dos seus bens de forma legal e moral”, explica Solange Barp, secretária municipal de Assistência Social.

Colaboração: Susane Meireles / Diretoria Executiva de Comunicação de Criciúma 

[soliloquy id=”139282″]