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Pais e filhos se emocionam após refletir sobre a importância de demonstrar sentimentos, em Orleans

Em continuidade às atividades do Mês da Família, o Grupo de Jovens Renascer oportunizou um encontro entre pais e filhos com o objetivo de trabalhar o tema “Afetividade”. A ação ocorreu no último fim de semana, em alusão ao Dia dos Pais, na Igreja São Pedro, na localidade de Rio Laranjeiras, interior de Orleans.

Conforme o coordenador do grupo, Edivaldo Lubavem, o encontro teve como objetivo levar os participantes a reflexão a respeito da importância da demonstração de afeto. “O intuito foi mostrar que a afetividade pode mudar para melhor qualquer relação. São gestos simples: um abraço, a demonstração do sentimento através do diálogo. Além disso, queríamos proporcionar um momento só deles. Atualmente, poucos tiram um tempo para isso”, explicou.

O encontro contou com três atividades. Na primeira, a psicóloga e professora do Unibave, Adriana Zomer de Moraes, falou sobre o tema com os pais e filhos presentes no evento. Em seguida, os coordenadores do setor Juventude de Orleans, Marco Antonio Valente e Murilo Debiasi Ferrareis, falaram sobre o que é um grupo de jovens, sobre a importância do grupo para a sociedade e sobre o incentivo dos pais à participação do filho.

Na segunda atividade, com o objetivo de seguir a linha de raciocínio da psicóloga, os pais falaram para os filhos, e vice e versa, sobre o que um representa na vida do outro. Esta atividade, em especial, emocionou a todos. “O encontro dos pais foi muito bom. O que de fato marcou pra mim foi o momento em que sentei cara a cara com o meu filho Willian e tivemos que falar tudo o que sentimos um pelo outro. Não consegui me segurar, mexeu demais comigo. Foi muito proveitoso, através desse encontro, passarei a ter novos hábitos”, disse um dos pais participantes, Vonibaldo Bombazar.

Para finalizar, os pais e filhos montaram juntos um quebra-cabeça com passagens de vida de José com Jesus. “O Grupo de Jovens Renascer me proporcionou um dos melhores momentos da minha vida, que foi participar de um encontro com o meu pai. Foi uma tarde repleta de muita emoção, amor e sinceridade. A professora Adriana nos possibilitou fazer um dos gestos mais carinhosos e verdadeiro: o abraço. Para muitos, é algo difícil de oferecer. Minha irmã caçula e eu caímos em lágrimas neste momento, porque temos o costume de abraçar o pai somente em datas comemorativas”, contou Franciele Mazon Alves.

Para a jovem, o que mais a marcou no encontro foi o momento em que ficou frente a frente com pai. “Ali podemos dizer tudo o que tínhamos vontade de falar e eles para nós. Quando foi minha vez, olhei nos olhos do meu pai Roque e logo me vieram as lágrimas de muita gratidão e alegria. Melhor ainda foi ouvir ele falar que tem muito orgulho de mim e da minha irmã, que somos a razão do viver dele. E sobre isso a psicóloga disse bem, nos falta praticar as palavras, o abraço, expressar os sentimentos”, contou emocionada.

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