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Paralisação na Celesc será debatida amanhã

Novo encontro intermediado pelo Ministério Público do Trabalho está previsto após servidores recusarem proposta da empresa.

Um novo encontro entre servidores das Centrais Elétricas de Santa Catarina – Celesc e a diretoria da empresa com o Ministério Público do Trabalho – MPT, em Florianópolis, pode pôr fim ao movimento grevista após oito dias de paralisações. Os debates iniciam amanhã às 14 horas.

De acordo com o diretor do Sindicato dos Trabalhadores da Indústria de Energia Elétrica do Sul de Santa Catarina, com sede em Capivari de Baixo, Amarildo Machado Correa, a última proposta da empresa foi de 4,28%, que seria abaixo da inflação. O grupo pede o índice de 8,73% e as perdas de 2,61%, que são os reajustes abaixo da inflação de anos anteriores.

Em várias regiões do estado, ontem, os servidores realizaram assembleias para discutir o assunto. A expectativa é que o MPT se manifeste a favor dos grevistas.

A Celesc, em nota oficial, confirma que o entrave com os sindicatos tem a ver com negociações do Acordo Coletivo de Trabalho 2016-2017 e “a empresa recomenda aos seus clientes que evitem o atendimento presencial durante o período, e lembra que os serviços disponíveis nas lojas podem ser processados, de forma simples e rápida, em sua agência web, no endereço www.celesc.com.br, ou por meio do seu contact center, no número 0800 – 48 – 0120”

Em assembleia, bancários decidem fortalecer greve

Com 28 dias de paralisação, a maior greve bancária brasileira, que atinge 13,3 mil locais no país, vai continuar e deve ser ainda mais forte. A decisão partiu de uma assembleia, ontem, em São Paulo, com a apresentação do resultado da última reunião com a Federação Nacional dos Bancos – Fenabam, na sexta-feira.

A proposta, recusada na mesa, oferecia um acordo de dois anos com manutenção do reajuste de 7% para 2016, mais abono de R$ 3,5 mil, reforçando que não vão repor a inflação este ano. Para 2017 o aumento seria de 0,5% acima da inflação. Os dirigentes sindicais lembram que os bancos lucraram R$ 30 bilhões no primeiro semestre deste ano.

Com informações do Jornal Notisul

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