Foto: Leonardo Zanin/Clicatribuna
Os parquímetros do estacionamento rotativo na área central de Criciúma já estão em funcionamento desde a última sexta-feira. Contudo são poucos os motoristas que já conseguem utilizar o sistema normalmente. A dificuldade gira entorno de como lidar com a máquina, até porque não há monitores suficiente para auxiliar os usuários em cada parquímetro. Além disso, alguns dos aparelhos ainda tiveram problemas técnicos e continuam sem funcionar.
Ao todo, foram instalados 31 parquímetros pelas ruas do município e, segundo o gerente da BR Park, empresa responsável pelas instalações, Aléssio De Longhi, todos estão funcionando normalmente. Contudo, a reportagem do site Clicatribuna passou por alguns locais onde existem os parquímetros e verificou que nem todos estão em condições de uso. Um dos pontos é na Rua Desembargador Pedro Silva. Os motoristas descem do veículo e vão efetuar o pagamento, mas se surpreendem porque o aparelho está apagado.
O presidente da Autarquia de Segurança, Trânsito e Transportes (ASTC), Giovanni Zappelini soube do problema através da reportagem do Clicatribuna. Ele entrou em contato com o gerente da BR Park que disse ir até o local no mesmo momento para verificar a situação, já que todos os parquímetros deveriam estar funcionando. Por mais de duas horas a reportagem aguardou o representante da BR Park no local, mas ninguém apareceu.
Cada parquímetro deveria ter um monitor ao lado para auxiliar os motoristas, mas a falta de funcionários faz com que cada monitor tenha que cuidar de mais de um aparelho. A contratação dos monitores é de responsabilidade da empresa BR Park. “Não somos nós da ASTC que estamos contratando os monitores”, comenta o presidente da Autarquia.
Máquina não devolve troco
Uma das principais dúvidas dos motoristas era quanto ao fracionamento do valor pago na máquina. “Algumas pessoas estavam colocando R$ 1,50 e esperando os R$ 0,25 de troco, já que o valor da hora é de R$1,25. Mas a máquina não dá troco. Se for inserido mais do que o valor mínimo, o parquímetro fracionará para cima e o veículo poderá ficar mais do que uma hora”, explica Zappelini.
