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Pavimentação da rodovia que liga Orleans a Pedras Grandes só será executada em 2014

As obras de pavimentação na rodovia SC-390 (antiga SC-382), entre Orleans e Pedras Grandes, estão atrasadas no cronograma e devem ser entregues somente no fim de 2014.
 
Um dos motivos que impede o andamento dos trabalhos são as desapropriações dos terrenos ao longo da via. Representantes do Departamento Estadual de Infraestrutura (Deinfra) informaram que, até março, foram pagos mais de R$ 1,8 milhão em indenizações e já dispõe de mais R$ 700 mil para pagamento de mais proprietários.
 
Segundo o secretário de desenvolvimento regional em Tubarão, Estêner Soratto Júnior, a demora na conclusão da obra faz parte de procedimentos legais feitos pelo Deinfra. ”Antes, o estado avaliava a área, pagava ao proprietário da terra e era apenas dado baixa no cartório de registro de imóveis. Atualmente, é exigido a escritura e dados do espaço a ser vendido, entre outras novas medidas, além de trâmites essenciais que aumentam os trabalhos e o tempo no acerto entre donos e o governo”, explica Estêner.
 
“Não podemos ainda entrar com força total no trecho”, reforça o fiscal da regional do Deinfra em Tubarão, o engenheiro civil Vilson Giassi. “Estamos sim, trabalhando para legalizar os terrenos, com procurações e retificando problemas com inventários e impasses que impedem a continuidade da obra e a sua conclusão”.
 
Conforme o engenheiro, até o fim de dezembro deste ano, os terrenos devem ser liberados para que, no início de 2014, os trabalhos se intensifiquem. 
 
Para a nutricionista Gabriela Crocetta, que participou da equipe de organização da manifestação realizada neste sábado – que chegou a trancar o tráfego com barricadas e pneus queimados -, as melhorias na rodovia já deveriam estar em fase de conclusão. ”Estamos no fim do ano e ainda falta muita coisa a ser feita. Quando chove fica terrível transitar pela 390. O que queremos é agilidade nas obras e melhores condições para nossa população”, reclama Gabriela.
 
Pendências

Além de aguardar as liberações dos terrenos para edificação das obras, falta o trabalho do recuo de 500 metros de postes pela Cooperativa de Energia Elétrica de Treze de Maio (Coorsel).