Após reconhecimento do decreto de situação de emergência, município participa de reunião com a Caixa Econômica Federal, nesta semana, para discutir a pauta.
Foto: Defesa Civil de Pescaria Brava/Divulgação
Ainda em Estado de Situação de Emergência reconhecido pelo Ministério da Integração Nacional no último dia 23, moradores de Pescaria Brava, atingidos pelo vendaval registrado em outubro, aguardam a liberação do Fundo de Garantia de Tempo de Serviço – FGTS.
De acordo com o coordenador de planejamento de Pescaria, André dos Santos, o relatório com o cadastro de danos já foi encaminhado à agência da Caixa Econômica Federal – CEF de Laguna. Representantes da prefeitura têm encontro marcado esta semana (entre hoje e amanhã) com a gerência da CEF para deliberar as próximas etapas. “Ainda nesta semana será definido o local e a data para o início da liberação do benefício às vítimas do vendaval”, pretende André.
Na abrangência da Amurel, diversos municípios foram atingidos pelo vendaval registrado no último dia 16 de outubro. Tubarão foi o mais prejudicado decretando Estado de Calamidade Pública. Capivari de Baixo, Pedras Grandes, Imaruí, Imbituba e Pescaria Brava emitiram Decreto de Estado de Situação de Emergência logo após o fenômeno, na expectativa de obter auxílio dos governos estadual e federal para a reconstrução dos locais afetados.
Em Capivari, trabalhadores já recebem o benefício
O atendimento aos beneficiados com a liberação do FGTS iniciou ontem aos trabalhadores com nomes iniciados pelas letras A a C. Hoje, terão acesso ao fundo as vítimas com nomes que começam de D a G. O objetivo é atender cerca de três mil pessoas até esta sexta-feira.
O atendimento ocorre na Defesa Civil, na avenida Salvador Joaquim Nunes, 225, bairro Alvorada, (estação rodoviária), das 8 às 14 horas, conforme calendário organizado por ordem alfabética do nome do trabalhador. Em Tubarão, a liberação do FGTS prossegue até esta quinta-feira com o atendimento às pessoas nascidas em novembro e dezembro.
Pedras Grandes tem documentação rejeitada
Após o envio de documentação à Caixa Econômica Federal – CEF, o município teve informações rejeitadas. A Caixa solicitou alterações no cadastro de danos, porém, segundo o coordenador de Defesa Civil de Pedras Grandes, Adson Batista Medeiros, caso a agência persista com impedimentos, o fato será levado ao Ministério Público Federal. “Caso continue esta negativa por parte da gerência da Caixa, o município vai levar tal fato ao conhecimento do Ministério Público Federal – MPF para providências”, alerta.
Com informações do Jornal Notisul
