Segurança

Prefeitos de Capivari de Baixo e Lages são presos na 2ª fase de operação que investiga corrupção na coleta de lixo

Gaeco cumpre quatro mandados de prisão preventivas e 14 de busca e apreensão no Sul e na Serra catarinense

Agentes do Gaeco estiveram na Prefeitura de Lages e residências de agentes públicos do município – Foto: Reprodução

O prefeito de Capivari de Baixo (SC), Vicente Corrêa Costa (PL), e o prefeito de Lages, Antônio Ceron (PSD), foram presos nesta quinta-feira, 2, na segunda fase da operação Mensageiro, que apura esquema de corrupção no setor de coleta e destinação de lixo.

Conforme apurado, o prefeito Vicente Costa, foi detido nesta manhã na casa onde mora, em Capivari de Baixo, e conduzido até Florianópolis, onde prestará depoimento.

Em Lages, o prefeito Antônio Ceron, e os secretários de Administração e Fazenda, Antônio Cesar Arruda, e de Serviço Público e Meio Ambiente, Eroni Delfes Rodrigues, foram conduzidos pelos agentes do Gaeco para também serem ouvidos em Florianópolis.

No início da manhã desta quinta, a corporação teria ido até à Prefeitura de Lages e em residências de servidores públicos da cidade.

As novas ordens judiciais foram expedidas pelo TJSC (Tribunal de Justiça de Santa Catarina) após a análise dos depoimentos das testemunhas, dos investigados e das provas coletadas na primeira fase da operação, que ocorreu em 6 de dezembro.

Na época, quatro prefeitos catarinenses foram presos. A investigação apura suspeita de fraude em licitação, corrupção ativa e passiva, organização criminosa e lavagem de dinheiro no setor de coleta e destinação de lixo no Estado.

2ª fase da operação

O Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado) e o Geac (Grupo Especial Anticorrupção) do Ministério Público, que estão cumprindo os mandados nesta quinta-feira, não revelaram os alvos da segunda fase da operação.

Conforme o órgão, a investigação ainda corre em segredo de justiça, por determinação legal, mas, assim que houver a publicidade dos autos, novas informações poderão ser divulgadas.

A investigação está em curso há pouco mais de um ano pela Subprocuradoria-Geral de Justiça para Assuntos Jurídicos do MPSC, que atua, em conjunto com o Gaeco e o Geac, nas apurações de crimes funcionais de prefeitos.

Via ND+ e SCC10

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