Segurança

Prefeitos de Capivari de Baixo e Lages têm prisões mantidas após audiência de custódia

Vicente Corrêa Costa e Antônio Ceron foram presos durante operação nessa quinta-feira, 2, em operação que investiga corrupção na coleta de lixo

Prefeitos Antônio Ceron, de Lages, e Vicente Costa, de Capivari de Baixo, são alvos de operação que investiga corrupção na coleta de lixo – Foto: Internet/Reprodução

Os dois prefeitos presos nessa quinta-feira, 2, durante a segunda fase da operação Mensageiro, que investiga esquema de corrupção na coleta de lixo, tiveram as prisões preventivas mantidas pela Justiça de Santa Catarina após audiência de custódia.

Sendo assim, o prefeito de Lages, Antônio Ceron, e o de Capivari de Baixo, Vicente Corrêa Costa, seguem presos preventivamente. Além dos chefes do Executivo, dois secretários municipais de Lages foram detidos durante a operação.

Em nota, a Prefeitura de Lages informou que segue a disposição de colaborar com as investigações. Nas redes sociais, a conta oficial do prefeito Antônio Ceron também se manifestou.

“Infelizmente, hoje, eu e minha família estamos sofrendo muito. Tenho 77 anos de conduta ilibada, e, dentro do devido processo legal, provarei a minha inocência. Reitero meu respeito ao Poder Judiciário, Ministério Público e demais órgãos investigativos”.

A Prefeitura de Capivari de Baixo também emitiu uma nota sobre o caso. No documento, reconhece todo respeito ao Poder Judiciário, Ministério Público e demais órgãos investigatórios e informa que a prefeitura segue no comando da vice-prefeita.

Investigação

O Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado) e o Geac (Grupo Especial Anticorrupção) do Ministério Público cumpriram, nessa quinta-feira, quatro mandados de prisão preventivas e 14 mandados de busca e apreensão. A investigação segue em segredo de justiça.

A ação faz parte da 2ª fase da operação Mensageiro, que já havia prendido quatro prefeitos catarinenses. A investigação apura suspeita de fraude em licitação, corrupção ativa e passiva, organização criminosa e lavagem de dinheiro no setor de coleta e destinação de lixo.

Segundo o MPSC, as novas ordens judiciais foram expedidas pelo TJSC (Tribunal de Justiça de Santa Catarina) depois da análise dos depoimentos das testemunhas, dos investigados e das provas coletadas na primeira fase, que ocorreu em 6 de dezembro.

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Via ND+

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