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Promotora de Justiça Claudine Vidal de Negreiros da Silva deve deixar Lauro Müller

Pedido será analisado nesta tarde pelo Conselho Superior do Ministério Público de Santa Catarina

Foto: Samuel Madeira/Arquivo Sul in Foco

Foto: Samuel Madeira/Arquivo Sul in Foco

O Conselho Superior do Ministério Público de Santa Catarina vai analisar na tarde desta terça-feira (15) o pedido de transferência da Promotora de Justiça da Comarca de Lauro Müller, Claudine Vidal de Negreiros da Silva, que está pleiteando remoção para a Comarca de Urussanga.

Caso seja aceito o pedido, a promotora teria que se mudar na próxima semana, porém ela pediu para ficar em Lauro Müller até o final de outubro para encerrar alguns processos que estão em andamento e organizar a promotoria para o próximo titular.

Na reunião da Câmara de Vereadores na noite de ontem, uma Moção de Congratulações da vereadora Soraya Curcio Librelato, foi aprovada por unanimidade agradecendo a promotora pelo seu empenho, dedicação e trabalho prestados ao povo lauromüllense, especialmente na investigação que apura um possível esquema de fraudes em licitações para a compra de medicamentos e materiais hospitalares e o superfaturamento de Obras Públicas e Serviços de Engenharia, praticados dentro da Prefeitura de Lauro Müller, na gestão passada.

A promotora disse, em entrevista à Rádio Cruz de Malta, que sua transferência é de cunho pessoal. “Sinto-me muito bem aqui nesta cidade, pois fui muito bem recebida, no entanto, tenho uma carreira a seguir. Em urussanga, há a possibilidade de eu progredir na carreira. Esta foi a motivação que me fez optar pela transferência”, conta a promotora.

Claudine também falou que sua atuação no município teve dois momentos que ela considera como principais. “Sem dúvida foram a Operação Moralidade em conjunto com o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) e a atuação ao lado da Promotoria Eleitoral com os processos apresentados e o acompanhamento das últimas eleições”, destaca.

Ainda conforme Claudine, a mudança de titular da promotoria não irá interferir no andamento dos processos. “De forma alguma, pois todos os processos, tanto da Operação Moralidade, quanto das últimas eleições já foram despachados e seguem seus trâmites normais na justiça”, explica.