Segurança

“Quando a vi chorando, chorei junto”, relata bombeiro de Garopaba em salvamento de criança afogada

O socorrista Gustavo Dariva Silveira foi o primeiro a colocar as mãos em uma pequena de somente 9 meses que havia se afogado em uma piscina.

Desespero, ansiedade e muita emoção não faltaram às pessoas que presenciaram uma ocorrência na tarde deste sábado, em Garopaba. Uma família em pânico e os profissionais do Corpo de Bombeiros Militar a postos para salvarem uma vida.

Tudo começou por volta das 13h30min, quando a corporação recebeu um chamado de que uma bebê de somente 9 meses havia caído em uma piscina de uma residência no bairro Palhocinha. Assim que os bombeiros chegaram ao local, a garotinha já estava fora da piscina, mas praticamente sem os sinais vitais.

“Imediatamente pedimos para todos se afastarem. Ao pegar a criança, percebi que sua respiração estava fraquinha e a levamos direto para a viatura”, conta o socorrista Gustavo Dariva Silveira, o primeiro a colocar as mãos na pequena.

No trajeto à Policlínica do município, todos os procedimentos pré-hospitalares foram efetuados, como a compressão abdominal. “Nesse momento, ela expeliu líquido e ofertamos o oxigênio. Foi quando começamos a notar que sua respiração ficou um pouco mais longa e rápida. Ela começou a ganhar temperatura e coloração. Quando chegamos na Policlínica, a menina soltou um leve choro”, relata Gustavo.

Na Policlínica, a garotinha foi entubada e transferida pelo helicóptero Arcanjo, do Corpo de Bombeiros Militar de Santa Catarina – CBMSC, para o Hospital Infantil Joana de Gusmão, em Florianópolis. Conforme o socorrista, no mesmo dia, no início da noite, um tio da menina e amigos da família foram ao quartel para agradecer o empenho dos profissionais. Conforme repassaram à corporação, ela ficará internada por cerca de dez dias para evitar algum tipo de infecção. Atuaram na ocorrência quatro soldados da corporação.

Com informações do Jornal Notisul

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