Encontro foi realizado para que representantes e Administração Municipal apresentassem soluções para conclusão de obras.
Foto: Milena dos Santos
Conhecer os problemas e apresentar soluções. Essa foi a pauta do encontro entre profissionais da Administração Municipal e representantes das associações de empreendimentos não finalizados e não iniciados pela Criciúma Construções, nesta sexta-feira (30), na Sala de Licitações da Prefeitura de Criciúma. A reunião contou com a participação do prefeito Clésio Salvaro, do vice-prefeito Ricardo Fabris, de vereadores e secretários do Governo de Criciúma.
Para facilitar o processo entre associações e Prefeitura de Criciúma, Salvaro designou o chefe da Divisão de Planejamento Físico e Territorial (DPFT), Tadeu Vassoler, e a arquiteta Franciele Spíndola Silva, para atenderem as demandas.
A Administração Municipal, desde janeiro de 2017, acompanha o processo da Criciúma Construções e, desde então, busca uma forma de colaborar com as pessoas lesadas. “Começamos a estudar o que poderíamos fazer para ajudar essas pessoas e ver os empreendimentos concluídos. Então, vimos que muita documentação foi perdida com os incêndios e, agora, estamos abrindo as portas para mostrar que há solução, basta que trabalhemos juntos. Não queremos acumular prejuízos maiores para as famílias, que tem passado por tantos problemas. Vamos trabalhar com a especificidade de cada empreendimento, dentro do que a lei nos permite fazer, e com certeza faremos o nosso melhor”, comenta Salvaro.
A maior parte dos empreendimentos da Criciúma Construções apresentam problemas com documentação, que foi perdida com os incêndios que atingiram o Paço Municipal Marcos Rovaris, em 2015.
Em sua maioria, aproximadamente 30% das obras estão realizadas. Alguns empreendimentos já têm mais de 70% dos serviços concluídos. Participaram do encontro representantes do Loteamento Laranjinha II e Leopoldina, Edifícios Criciúma Class, Dolário, Palazzo, Criciúma Nobile, Criciúma Supreme, Condomínios Arboreto, Antônio Scott e Manoel João Machado, centros comerciais Criciúma Office, Ecovillage Centro de Negócios, Contemporâneo e Urbano, e dos edifícios residenciais e comerciais Rogacionistas, Torre de Diamond e Torres de Sevilha, entre outros.
Conforme Vassoler, assim que a documentação necessária chegar ao DPFT, todos os encaminhamentos necessários serão realizados. “Precisamos juntar o material que as associações possuem para iniciarmos a remontagem de todos os processos. Vamos buscar outros que estão nas mãos da equipe da Fundação Municipal do Meio Ambiente de Criciúma (Famcri). A administração vai facilitar e agilizar o que puder para que todos possam ter acesso as suas casas. Só contamos com a contribuição de todos para fazer o processo andar”, relata.
Colaboração: Milena dos Santos – Decom Prefeitura de Criciúma