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SAMU de Laguna ganha nova sede

Foi realizada ontem (17), a inauguração da nova sede do SAMU, em Laguna. Agora, o local conta com um espaço adequado para a equipe, com cozinha, sala, dois quartos, banheiros e garagem coberta para a ambulância.

Com o objetivo de humanizar o SAMU e melhorar o ambiente de trabalho, o secretário de saúde, Felipe Remor, pretende também melhorar o atendimento à população: “nossa primeira ação foi encontrar um local adequado para a equipe, isso resultará num atendimento melhor e mais adequado aos moradores”, salienta.

Antes, segundo a coordenadora do SAMU, Andresa Neves, eles viviam com insegurança e sem as condições adequadas para trabalhar: “o carro ficava exposto na rua, a casa estava em condições precárias e sem segurança. Fomos furtados no ano passado e a sede era constantemente invadida por vândalos”.

Atualmente a equipe é composta por oito pessoas, sendo quatro técnicos em enfermagem e quatro condutores da ambulância. São realizados cerca de 140 atendimentos por mês, entre eles, os mais recorrentes são: “crises de hipertensão e surto psicótico”, afirma Andresa.

O trabalho do SAMU visa atender casos de urgência e diminuir o fluxo de atendimento hospitalar. Na própria ambulância, segundo Andresa, são resolvidas a maioria dos casos: “fazemos uma avaliação, através de telefone (telemedicina) mantemos contado com o médico da central e damos a medicação. Quando é preciso encaminhamos ao hospital da cidade ou fazemos transferências para outros hospitais”, explica a coordenadora.

Demora no atendimento

A coordenadora do SAMU salienta a importância da população entender como funciona o atendimento por telefone até a ambulância chegar ao local: “muitas pessoas reclamam da demora, mas não depende somente de nós”, explica.

Ao ligar para o telefone central “192”, a ligação “cai” na central em Criciúma, é avaliada pela comissão de médicos que irão priorizar a necessidade de atendimento emergencial e após isso a central encaminha para o SAMU do município.

Em média, o tempo para chegar ao paciente gira entorno de dez minutos, de acordo com Andresa: “depende muito da localidade. Ontem, por exemplo, chegamos à comunidade de Barreiros em dez minutos. Alguns lugares leva cinco”.