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SC com a menor taxa de informalidade do Brasil, diz IBGE; veja os números

Enquanto a média nacional de informalidade é de 39%, SC registra apenas 26,1%; dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios

Foto: Ricardo Wolffenbuttel/SECOM/Divulgação/ND

Os números da PNAD (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios) aponta que Santa Catarina é o estado com a menor taxa de informalidade do Brasil. Enquanto a média nacional é de 39%, SC registra apenas 26,1%. A Fiesc (Federação das Indústrias de SC) atrela o resultado à diversidade produtiva e regional da atividade industrial.

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De janeiro a abril deste ano foram registradas 55.675 novas vagas formais em SC. Os destaques são para a indústria (28.340), o setor de serviços (25.758), a agropecuária (1.462) e o comércio (115).

O estado possui, ainda, a menor taxa de subutilização do trabalho no país, com apenas 6,4% da população ocupada, valor três vezes menor que a média nacional. São consideradas subutilizadas as pessoas ocupadas que estão disponíveis para trabalhar mais horas, as pessoas que não estão nem ocupadas nem desocupadas, mas que possuem potencial para participar da força de trabalho, além das pessoas desocupadas.

“Santa Catarina tem na indústria seu principal vetor de desenvolvimento, com 34,5% no emprego total, tendo a maior participação do país. A cada 10 pessoas ocupadas na indústria catarinense, outros 16 empregos indiretos são gerados. O setor industrial é o que possui mais conexões entre os segmentos produtivos, com reflexos na economia e no crescimento sustentável do estado”, afirmou o presidente da FIESC, Mario Cezar de Aguiar.

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A baixa taxa de informalidade em Santa Catarina tem contribuição da alta participação da indústria nos empregos formais e da qualificação de seus profissionais.

“Além de ter o 3º maior rendimento médio da indústria de transformação do país, Santa Catarina também possui o 2º maior número de empregados formais com educação básica completa na indústria por mil habitantes”, reforçou a economista do Observatório FIESC, Camila Morais.

Com informações do ND+