Poder Executivo

Serviço público de Maracajá passa a ter piso salarial

Fotos: Divulgação / Comunicação Prefeitura de Maracajá

Nenhum servidor municipal de Maracajá terá salário menor de R$ 1,2 mil e receberá mais R$ 200,00 a título de abono assiduidade e R$ 100,00 como cupom alimentação. Esta é uma das cláusulas da negociação coletiva entre administração municipal e Sindicato da categoria, aprovada em assembleia dos trabalhadores na noite desta segunda-feira (16). Todos os servidores, além do abono e cupom alimentação, terão reposição da inflação dos últimos 12 meses, estimada em 1,81% pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor – INPC aferido pelo IBGE.

“A receita e os critérios da lei de responsabilidade fiscal nos impõe limites e nos obriga a fazer opções e a opção foi voltar nossos esforços para os servidores que menos ganham, que mais fazem força e aos que mais se fazem presente no cotidiano da administração municipal”, disse o prefeito Arlindo Rocha, ao participar da assembleia e explicar os índices, valores e condições negociadas com a diretoria do Sindicato. “Aliás, negociar com o Sindicato também é uma prática iniciada em nossa administração”, acrescentou Arlindo.

Dos 257 servidores municipais de Maracajá, 86 deles, ou seja, mais de 30% do total, serão beneficiados pela implantação do piso salarial municipal, que passa a ser de R$ 1,2 mil. “Destes 86 servidores, 17 têm remuneração menor que um salário mínimo e recebem um abono para completar R$ 954,00; é uma injustiça social que estamos reparando, tardiamente, mas está sendo feita”, acrescentou o prefeito. A média salarial no serviço público municipal sobre de R$ 2,7 mil para R$ 3 mil.

Para receber o abono assiduidade e o cupom alimentação, foram estabelecidos critérios, ampliados pela assembleia de segunda-feira. A justificativa com atestado médico às faltas ao trabalho somente serão aceitas em casos de acidente de trabalho, licença maternidade e nas horas em que a gestante estiver em consultas pré-natal. O cupom alimentação será direito dos servidores associados ao Sindicato da categoria, pagando 1% de seu salário base. Projeto de lei com as condições negociadas está sendo encaminhado, em regime de urgência, para votação da Câmara de Vereadores.

Colaboração: Comunicação Prefeitura de Maracajá

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