Segurança

Silvana pode ter sido vista na fronteira

Foto: Reprodução/Facebook

Foto: Reprodução/Facebook

A morte de Carol Seidler Calegari, 7 anos, ocorrida em Tubarão, completará oito meses no próximo dia 22. Desde o dia do crime, Silvana Seidler, 38 anos, indiciada pelo assassinato da filha, está desaparecida. Agora, surge uma nova informação. Ela pode ter sido vista no mês passado na fronteira entre o Brasil e a Bolívia.

Nesta terça-feira, a estudante Janine Mariany, de Mato Grosso do Sul (MS), escreveu em uma rede social, na página do Departamento da Polícia Federal, que reconheceu Silvana e postou que a viu em julho, quando estava em viagem retornando de Santa Cruz de la Sierra, no país vizinho a Corumbá (MS). Ela ainda disse que pegou o mesmo ônibus e táxi com a procurada (confira o texto postado na imagem).

Em uma conversa da redação, ontem, com a estudante pelo Facebook, a jovem revelou que Silvana lhe deu outro nome. “Ela falou que se chamava Aline, morava em Santa Cruz, na Bolívia, estudava medicina e lembro-me que carregava somente uma mala pequena. Quando vi a foto da fugitiva na polícia esta semana, a reconheci na hora”, ressalta Janine.

O delegado da Divisão de Investigação Criminal (DIC) de Tubarão, Rubem Antônio Teston da Silva, responsável pelas investigações da morte de Carol, informou que a polícia já tinha conhecimento desta postagem. 

“Avaliamos primeiramente a credibilidade das informações. Com o uso das redes sociais é comum aparecerem boatos e fatos inverídicos. Mas, trabalhamos com todas as possibilidades e os indícios são investigados”.

Conclusão das investigações

Silvana é procurada pela justiça brasileira e seus dados também estão na lista da Organização Internacional de Polícia Criminal (Interpol), instituição internacional que auxilia inúmeros países em cooperações policiais. Na página da organização na internet, ela aparece como procurada e suspeita de homicídio qualificado e ocultação de cadáver. No inquérito finalizado em Tubarão, consta que a mãe de Carol desapareceu na mesma noite da data do crime, logo após comparecer à Delegacia da Criança, do Adolescente, e de Proteção à Mulher e ao Idoso de Tubarão (Dpcapmi) junto com familiares para registrar o boletim de ocorrência do desaparecimento da menina e nunca mais foi localizada.

Relembre o crime

A garota foi encontrada morta no dia 22 de dezembro do ano passado, por volta das 23 horas, dentro de uma caixa de papelão coberta com várias roupas, com sinal de esganadura por asfixia, em um cômodo fechado onde morava com a mãe, no bairro Monte Castelo. No lugar não dormia ninguém e havia muitos objetos e roupas espalhados pelo chão.

Com informações do Jornal Notisul