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Sindicalistas vão às ruas manifestar contra lei de terceirização

Movimento aconteceu em todo o País. Em Criciúma, a avenida Centenário e o Terminal Central foram fechados

Foto: Cyntia Amorim/Engeplus

Foto: Cyntia Amorim/Engeplus

Para informar a população e chamar a atenção dos deputados federais, sindicalistas de todo o Brasil foram às ruas na tarde desta quarta-feira (no mesmo horário) para pedir que as autoridades políticas votem contra a lei que terceiriza a mão de obra dos trabalhadores.

Em Criciúma, mais de 100 representantes sindicais fizeram uma manifestação. O ato começou em frente ao Sindicato dos Metalúrgicos, fechou a avenida Centenário e em seguida impediu a saída dos ônibus no Terminal Central. Com microfone na mão e caixas de som, os manifestantes seguiram pelas ruas falando dos prejuízos trabalhistas, caso a nova lei seja implementada.

De acordo com o coordenador do movimento, Edegar Generoso, ir às ruas é uma forma de alertar a população e intimidar os deputados. “Não vamos deixar eles tirarem nossos direitos, conquistado ano após ano, da noite para o dia. Em acordo com os sindicatos, estamos trabalhando a hipótese de uma greve geral em todos os setores para impedir de vez que isso aconteça”, salientou.

Segundo o site Engeplus, Generoso ainda ressaltou os três pontos principais que a aprovação desta lei prejudicará. “O salário diminuirá, nossas leis trabalhistas também serão reduzidas além de tornar nossas condições de trabalho mais precárias”, explicou. A lei ainda não foi sancionada pela presidente da República. De acordo com generoso, Dilma Rousseff (PT), se pronunciou contra a lei, assim como todos os outros deputados do partido. Porém, o veto da presidente ainda poderá ser derrubado pelos deputados.

“Por isso nossa pressão maior é em cima dos deputados. Principalmente nossos deputados daqui da região que estão favoráveis a essa lei”, frisou Generoso.Ronaldo Benedet (PMDB), de Criciúma, e Edinho Bez (PMDB), de Tubarão, votaram a favor da lei.