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Sindicato espera proposta de rescisão da Casa de Saúde do Rio Maina

Primeira proposta que previa parcelamento em 10 meses foi rejeitada pelos trabalhadores

Com o encerramento dos trabalhos da Casa de Saúde do Rio Maina pelo Sistema Único de Saúde (SUS), a partir do dia 3 de março, serão demitidos 65 dos 85 funcionários da clínica. Os colaboradores correm o risco de não receberem os créditos trabalhistas.  De acordo com o presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Saúde de Criciúma e região (Sindisaúde), Cléber Ricardo Cândido, o sindicato irá procurar a instituição hoje (20), solicitando uma outra proposta da Casa, já que a primeira oferecida, parcelada em 10 meses, havia sido negada pelos trabalhadores.

A contraproposta é que as verbas rescisórias sejam parceladas e a multa do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) seja paga, para que os trabalhadores possam receber os valores. Além de acessarem o seguro-desemprego. “Iremos conversar com a clínica para ver qual a oferta, que será repassada para todos os trabalhadores em assembleia com data a definir”, avisa Cândido.

A instituição vem sofrendo prejuízos mensais de R$ 63 mil desde 1994 e já possui uma dívida de R$ 2 milhões. A Casa de Saúde manterá somente a clínica com atendimento particular e convênio. A média de ocupação da casa é de 190 pessoas, sendo que 90% dos pacientes são atendidos pelo SUS.

Colaboração: Morgana Réus de Sousa