Segurança

Sobrinho de Marcola, líder do PCC, é preso em SC

Leonardo Camacho estava morando em SC e, segundo a polícia, gerenciava negócios ligados ao jogo do bicho, tráfico de drogas e de armas no Ceará

Foto: Divulgação

A Força Integrada de Combate ao Crime Organizado (Ficco) prendeu na manhã desta quarta-feira (24) em Itajaí Leonardo Alexander Ribeiro Herbas Camacho, sobrinho de Marcola, líder da organização criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC) que está preso, condenado a mais de 300 anos de prisão. Leonardo estava morando em Santa Catarina e, segundo a polícia, gerenciava negócios ligados ao jogo do bicho, tráfico de drogas e de armas no Ceará. Ele é considerado um dos novos líderes da facção.

A investigação que resultou na prisão do sobrinho de Marcola foi conduzida no Ceará. Durante a operação deflagrada nesta terça, chamada de Primma Migratio, foram cumpridos mandados no Ceará, São Paulo, Santa Catarina e Mato Grosso. Entre os presos estão dois policiais militares cooptados pelos criminosos. O grupo teria movimentado mais de R$ 300 milhões nos últimos anos, boa parte para corromper servidores públicos.

Em Santa Catarina, a Força Integrada de Combate ao Crime Organizado vai apurar se Leonardo Alexander Ribeiro Herbas Camacho vinha mantendo negócios no Estado ou tinha escolhido Itajaí para fugir da Justiça. Ele foi detido fora do circuito da “criminalidade ostentação”, em um pacato bairro residencial – o Bairro São João. O sobrinho de Marcola estava morando em um apartamento alugado de alto padrão, de três quartos, sem qualquer característica que chamasse atenção.

Leonardo foi levado pelos policiais ao Complexo Prisional da Canhanduba e está isolado. A Secretaria de Administração Prisional foi comunicada para que tome providências sobre a permanência dele na unidade. A expectativa é que ele seja transferido para uma prisão se segurança máxima.

A Ficco é uma unidade especial de cooperação de combate ao crime organizado, instituída em todo o país como parte de um pacote de ações contra o crime, em que participam a Polícia Federal e a Polícia Civil. A base da força-tarefa é a integração. O grupo segue o modelo norte-americano, em que cada instituição trabalha em paralelo e troca informações para fins de inteligência.

Com informações do NSC Total

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