Entre os motivos, estão o curto período entre o Réveillon e o Carnaval, além das quilométricas filas na BR-101
Esta temporada não é das mais promissoras para o turismo regional. Não bastasse a crise na Argentina no ano passado, que resultou na vinda de menos “hermanos”, o curto período entre o começo do ano e o Carnaval não contribuiu.
A situação não é completamente ruim, avalia o assessor da secretaria de desenvolvimento econômico e turístico da prefeitura de Imbituba, Romeu Pires Filho. Isso porque o Réveillon na cidade foi melhor que o anterior, com alto índice de hospedagem.
A grande preocupação é porque as aulas reiniciam logo no começo de fevereiro e as pessoas não viajam mais depois do Carnaval, também agendado para o início do próximo mês. Isso acarreta em perda de dinheiro, já que o verão estende-se até março.
Para ele, a alternativa seria o governo do estado criar um calendário de acordo com a demanda turística do litoral, com o recesso escolar, por exemplo, entre dezembro e março.
“Nossa região tem uma característica diferente das outras regiões do estado, é litoral e as pessoas querem aproveitar a estação. Alterando estas datas, é possível até mesmo incentivar ainda mais o turismo interno”, analisou o assessor à reportagem do Notisul.
A expectativa para o aquecimento econômico no setor é a aposta do turismo terceirizado, pelo qual as empresas locais criam guias turísticos e as agências vendem pacotes para visitas aos pontos turísticos.