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Trabalhador ferido em empresa de Orleans terá alta neste sábado; Veja vídeo

Foto: Divulgação/Assessoria de Imprensa do Sindicato dos Químicos de Criciúma e Região

Foto: Divulgação/Assessoria de Imprensa do Sindicato dos Químicos de Criciúma e Região

O operador de extrusora, de uma uma empresa de plásticos de Orleans, Carlos Alberto Mariotti, 42 anos, vítima de acidente de trabalho deve ter alta neste sábado (02). A reportagem do Sul In Foco destacara recentemente o fato através da cirurgia rara realizada na Fundação Hospitalar Santa Otília com o objetivo de evitar que a mão esquerda do trabalhador fosse amputada.

A informação foi dada pelo trabalhador ao presidente e ao vice-presidente do Sindicato da categoria, Carlos de Cordes, o Dé, e Joel Bittencourt, que o visitaram na tarde desta sexta-feira (01). (Veja vídeo ao fim da matéria)

Casado, pai de um menino de oito anos de idade, Mariotti mora em São Ludgero e já havia trabalhado entre 1998 e 2001 em uma indústria plástica de sua cidade. Depois ficou dois anos em uma fábrica de molduras e na sequência decidiu atuar na construção civil da região. Há 45 dias havia retornado à indústria plástica, quando sofreu o acidente.

Carlos teve uma lesão chamada de “desenluvamento” em um acidente de trabalho na noite de terça-feira (29). Além de ter perdido as falanges medial e proximal dos dedos mínimo e anelar e a falange distal dos dedos médios e indicador, a máquina que operava arrancou toda a pele da sua mão esquerda, inclusive da palma.

Ossos e tendões ficaram expostos. Para proteger a mão ferida e impedir a necrose dos tecidos e tendões, o membro foi introduzida sob a pele de seu abdômen.

“Devo permanecer nesta situação por seis semanas, depois será preciso, pelo menos uma cirurgia e muita fisioterapia para que possa voltar a trabalhar, que é o meu objetivo”, disse Caros Alberto aos dirigentes sindicais. Ainda conforme ele, botões de emergência da máquina não funcionaram e não tivesse feito muita força para tirar a mão presa, poderia ter perdido parte do braço.

“É um trabalhador com experiência no setor, mas ficou muito tempo afastado, retornou recentemente, ainda estava se habituando a máquina, sem ter tido treinamento suficiente e, principalmente, a extrusora não está adaptada a Norma Regulamentadora Nº 12 do Ministério do Trabalho”, avaliou Carlos de Cordes.

A diretoria do sindicato vai acompanhar o processo de recuperação e garantir que o trabalhador tenha todos os seus direitos trabalhistas e previdenciários respeitados, ressaltou o vice-presidente Joel Bittencourt.

Colaboração: Assessoria de Imprensa do Sindicato dos Químicos de Criciúma e Região