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Trabalhadores da saúde fazem paralisação

Eles iniciam a paralisação nos hospitais São José, São João Batista e Unimed de Criciúma e Hospital Regional em Araranguá

Foto: Reprodução/Clicatribuna

Foto: Reprodução/Clicatribuna

Após receber não a todas as 40 cláusulas entre elas 10% de aumento geral e 15% para quem ganha menos que R$ 1.200 da pauta de reivindicação do Acordo Coletivo desse ano, o sentimento de indignação tomou conta dos trabalhadores dos hospitais, que lotaram as Assembleias nos dias 30 e 31 de outubro e deflagraram estado de greve.

Eles iniciam a paralisação nos hospitais São José, São João Batista e Unimed de Criciúma e Hospital Regional em Araranguá dias 5 e 6 na troca de plantões: 7h, 13h e 19h com retardamento na entrada das atividades em cerca de 10 minutos.

“É hora de mostrar a força e união que temos, não se trabalha por amor e gratidão como dizem os patrões, nós trabalhamos pelo respeito à nossa vocação ajudando a salvar vidas e, para garantir as condições de sobrevivência para nós e nossas famílias. Sem os nossos salários não temos como suprir nossas necessidades básicas. Infelizmente, na nossa categoria ter uma vida digna está cada mais difícil pela desvalorização de nossa profissão, fato que está gerando falta de mão-de-obra porque a grande maioria está migrando para outras profissões onde são mais valorizados”, desabafou à reportagem do Clicatribuna, Cleber Ricardo Candido, presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Saúde de Criciúma e região (Sindisaúde).

Atualmente são mais de 3,5 profissionais atuando em 16 hospitais e clínicas em 23 municípios do sul do estado. Das 14 principais categorias da base de Criciúma, o piso da saúde de R$ 668,36 é o menor. “Ficamos atrás do vestuário, mineiros, alimentação e asseio e conservação entre os demais e isso é uma vergonha para a profissão mais importante para a sociedade”, avalia.