Foto: Daniel Búrigo/Clicatribuna
O roteiro traçava uma vitória boa e tranquila, depois mudou para drama e desespero e foi terminar com o alívio e o triunfo importante na Série B. Coube a Maicon Silva sofrer um pênalti no final e depois a Neto Baiano, da forma mais dramática, com o goleiro tocando na bola, decretar a vitória para o Tigre, marcando o fim da série de quatro jogos sem ganhar e chutando para longe a sina de empates de Petkovic.
O resultado de 3 a 2 dessa sexta-feira, contra o Oeste, no Estádio Heriberto Hülse, fica de lição para o Tricolor melhorar e não errar na zaga e no ataque, que continua sendo o grande empecilho da equipe. "Eu marquei o gol, mas ainda preciso fazer mais, não posso ficar com um gol aqui, outro ali. Eu fui contratado para fazer gols e quero fazer", disse Neto Baiano, chateado com a sua atuação.
Início feliz
A história do início do jogo era tranquila para os donos da casa. Nos primeiros minutos, a torcida do Tigre vibrou com o grupo duas vezes, devido à raça e às jogadas de ataque. Mal deu tempo e o Criciúma marcou duas vezes. O primeiro foi em uma grande jogada de Paulinho, que tocou para Guilherme Santos, que fez o cruzamento rasteiro para Lucca estufar a rede. A festa era grande e, dois minutos depois, Natan, após bela jogada de Maurinho, bateu forte dentro da área e saiu para comemorar. A vantagem de dois gols fez o Criciúma brincar e Luiz aparecer em cena em duas grandes defesas, cara a cara com Mazinho.
Na metade muito drama
Já o roteiro do segundo tempo reservou minutos aflitos para a torcida. Maurinho teve a chance de mudar a trama, mas desperdiçou após, dentro da área, chutar para fora. O lance pesou para o Tricolor, que sofreu o gol na sequência. Rafael Martins recebeu no meio e bateu forte e cruzado para descontar. O tento atrapalhou o Criciúma, que mostrava falhas na zaga, e o Tricolor pagou no placar. Waguininho veio pela direita, cortou William Rocha e tirou de Luiz para empatar.
Final feliz
O drama tomou conta do Majestoso e o Oeste teve chance de virar, tocando a bola na trave. Para o Criciúma, coube, na raça e na vontade, tentar a igualdade. Até que, pela direita, Roger Guedes tocou para Maicon Silva, que foi derrubado na área. O Heriberto Hülse parou, tudo se concentrou no pênalti, que seria cobrado por Neto Baiano. Tensão, medo e responsabilidade de um jogo estavam no confronto. O camisa 9 tomou distância, olhou fixo no canto e bateu forte. O goleiro Jeferson até tocou na bola, mas ela foi morrer no fundo da rede, para alívio da torcida, decretando o final feliz do roteiro criciumense.
Com informações do site Clicatribuna
