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Transferência de carga da Ponte Hercílio Luz começa neste sábado em Florianópolis

Previsão é de que a liberação ocorra até as 8 horas de domingo.

Foto: Júlio Cavalheiro/Divulgação

Foto: Júlio Cavalheiro/Divulgação

A transferência de carga da Ponte Hercílio Luz, em Florianópolis, ocorre entre este sábado (11) e domingo (12). A estrutura será colocada no suporte provisório construído abaixo dela, para aliviar a tensão das torres durante a restauração. Esta operação faz parte do último ciclo de obras para a restauração da Ponte Hercílio Luz, que em 2016 completou 90 anos. 

A partir das 22h, o trânsito começa a ser interrompido e não passarão carros na Beira-mar Continental nem na Beira-mar Norte, entre o Terminal Rita Maria e a rua Alves de Brito.

"A partir das 23h, vamos acionar os macacos que vão levantar a ponte até 10 centímetros. Isso deverá ser executado até a 1h. É muito devagarzinho, a gente vai observando toda a movimentação da ponte, os técnicos vão estar analisando as pressões, conforme o projeto, se está tudo funcionando conforme o projetado", explicou Wenceslau Diotallevy, engenheiro fiscal da obra.

A região será totalmente isolada, inclusive o tráfego marítimo. A partir das 22h de sábado será proibido o trânsito de veículos e pedestres abaixo da ponte, tanto na área insular como continental. A previsão é de que a liberação ocorra até as 8h de domingo.

Alternativas para trafegar

Para quem estiver saindo da Ponte Pedro Ivo e tiver como destino o bairro Trindade e o Norte da Ilha, deve pegar o túnel, em direção ao bairro Pantanal. Outra opção é ir pela avenida Mauro Ramos até chegar à Beira-Mar Norte em um ponto livre para trafegar.

Se o motorista estiver saindo da Trindade ou do bairro Lagoa da Conceição e tiver o objetivo de ir ao Continente, pela ponte Colombo Salles, pode ir pelo Pantanal, passando pela Via Expressa Sul. Na sequência, deve acessar o túnel, até a avenida Gustavo Richard ou a Beira-Mar Norte, fazendo o desvio pela rua Alves de Brito.

Como medida de segurança, será isolada uma área de 50 metros de cada lado da ponte, que compreende 13 ranchos de pescadores e 10 casas. Os moradores desses locais terão que sair até a tarde de sábado, para a casa de parentes ou hotéis, que serão pagos pelo governo do estado.

Riscos da transferência

Segundo Diotallevy, o vento é o que mais preocupa a equipe que atuará na operação. "A pior situação para nós é se der um vento muito forte, acima de 40 km/h. Se der ventos de 80 km/h, a operação é encerrada", afirmou.

Caso precise ser suspensa, a operação deve ocorrer no fim de semana seguinte, para que permaneça dentro do cronograma da obra.

Fim da obra

O governo do estado assinou um contrato para execução do último ciclo de obras para restauração da ponte em março do ano passado com o grupo português Teixeira Duarte e a ordem de serviço foi entregue em 18 de abril. A previsão é que a obra seja concluída no segundo semestre de 2018.

Com informações do G1 SC