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Transportadores rodoviários cobram soluções

Representantes de associações de transportadores de cargas e caminhoneiros do sul de Santa Catarina estarão em Brasília, hoje, para apresentar ao ministro dos transportes, César Borges, uma série de reivindicações da classe.

São sete os pedidos da categoria, e serão entregues em forma de documento ao ministro. Entre elas estão a renovação do programa e refinanciamento do BNDES; a revisão da Lei do Descanso; concessão do subsídio na compra de óleo diesel; padronização da passagem de carga; revogação da cobrança de pedágio por eixo suspenso; e mais dois pedidos.

Na oportunidade também será apresentado o movimento carga pesada, onde os transportadores organizam um abaixoassinado que pede a solução dos problemas apresentados. O objetivo é arrecadar o maior número de assinaturas para resolução dos impasses.

A ação prevê uma grande paralisação das principais rodovias do país, caso as reivindicações não sejam atendidas. Hoje, no Brasil, existem mais de 70 mil empresas de transporte e logística. Quase dois milhões de transportadores autônomos, que geram três milhões de empregos. São mais de 15% do Produto Interno Bruto (PIB) e representam 62% de toda a matriz da movimentação logística.

Segundo o Notisul, a comitiva espera voltar da capital federal com sinalização de apoio ao movimento e que os protestos e paralisações não sejam necessários. A classe está marginalizada pelas ações governamentais. “Até pescador tem subsídio no óleo diesel e os transportadores de carga, que carregam todo o progresso do país, pagam cada vez mais caro pelo combustível, pedágios e impostos, sem poder aumentar o seu frete”, destaca o vereador em Tubarão e empresário do ramo, João Fernandes.