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Uma casa é interditada e outras apresentam desmoronamento após chuva em Orleans

Após a chuva que ocorreu durante a madrugada e parte da manhã de quinta-feira (2), uma casa foi interditada e outras duas apresentaram desmoronamento de terra no Alto Paraná, em Orleans. Os dois irmãos, moradores da casa localizada na Rua Vereador Roberto Volpato, na área central da cidade, próximo à E.E.B. Toneza Cascaes, saíram do local e foram beneficiados por meio do Programa Aluguel Social.

Parte da estrutura desta desmoronou e atingiu a parede dos fundos da casa vizinha, que fica situada na rua abaixo, a Rua Adolfo Durante, no Alto Paraná. Esta, entretanto, não foi interditada. Mas o morador, Emanuel Felisbino, de 37 anos, afirmou que não permanecerá no local. Ele mora com a esposa e duas filhas pequenas e contou que a noite com chuva é de constante tensão.

Apesar disso, o coordenador da Defesa Civil de Orleans, Edesio Berger, afirma que esta última casa não apresenta risco. “Iremos realizar uma análise na casa de cima, que possui uma estrutura bastante comprometida. Precisamos saber se vale a pena ou não fazer uns reparos nela. Caso dê, o serviço é bastante rápido e não irá causar problemas na casa da rua debaixo”, afirmou.

Maria Gorete Padilha, de 66 anos, moradora da Rua Cairú, no Alto Paraná, também tem passado por noites desagradáveis desde a fatalidade ocorrida no dia 17 de fevereiro. O barranco, ao lado da residência, tem desmoronado e atingido a casa da idosa, que mora sozinha. Ela conta que vive com um salário mínimo proveniente do aposento e que não possui condições de arcar com os custos da solução do problema.

Maria Gorete já procurou a Secretaria de Obras, a Defesa Civil e a Promotoria de Justiça da Comarca de Orleans. Próximo à casa dela, uma outra residência, ainda em construção e sem moradores, situada na Rua André Spricigo, também apresenta riscos por conta de desmoronamento. A Defesa Civil do município está ciente da situação e visitou o local.

Ainda de acordo com Edesio Berger, nada de mais grave ocorreu após a última chuva. “Houve alagamento em algumas localidades e também o volume de água atingiu algumas pontes e deixou o trânsito prejudicado, mas é o mesmo que ocorre em um histórico de muitos anos. Alguns desmoronamentos também aconteceram, mas o normal de toda chuva”, afirmou ele.

Entretanto, o coordenador regional da Defesa Civil, Rodinei da Silveira, afirma que são múltiplos os pontos de risco no município. “Mais dois pontos de escorregamento de terras foram registrados. Realmente, é uma situação bastante preocupante. Mas a chuva começa a dar trégua e a coordenação municipal vai poder trabalhar com mais tranquilidade. O Corpo de Bombeiros e a Defesa Civil Irão conversar com os moradores das áreas de risco para diminuir um pouco a preocupação e para trabalhar com um olhar mais atento sobre os riscos, além de diminuir os danos ocasionados pela chuva no município”, afirmou.

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