Saúde

Varíola do macaco tem segundo caso suspeito registrado em SC

Secretaria do Estado da Saúde foi notificada no último domingo (5); paciente é um homem de 28 anos que apresentou sintomas no final de maio

Foto: Divulgação

A SES (Secretaria do Estado da Saúde) confirmou nesta terça-feira (7) que Santa Catarina registrou o segundo caso suspeito da Monkeypox, a varíola do macaco. O caso foi notificado ao Estado pela prefeitura de Blumenau no último domingo (5).

O paciente é um homem de 28 anos que mora em Blumenau e apresentou os primeiros sintomas no dia 30 de maio. Atualmente, conforme a nota divulgada pela SES, o paciente apresenta uma melhora no quadro clínico, mas se mantém em isolamento domiciliar.

Os sintomas apresentados pelo blumenauense foram lesões de pele em diferentes áreas do corpo, febre e adenomegalia (aumento de gânglios linfáticos).

Ainda conforme a nota da pasta, amostras clínicas foram coletadas e encaminhadas para o Lacen (Laboratório Central de Saúde Pública), para realização de diagnóstico diferencial para outras doenças. Além do diagnóstico feito pelo laboratório, também será feito um diagnóstico laboratorial para varicela (catapora) e Monkeypox, que deverá ser realizado pelo Instituto Adolfo Lutz de São Paulo.

Primeiro caso segue em investigação

Na nota emitida para a imprensa, a SES também explicou como está a situação do primeiro caso suspeito, registrado na região Oeste. Conforme nota, o primeiro caso suspeito segue em investigação. A paciente, uma mulher de 27 anos, moradora de Dionísio Cerqueira, apresentou os primeiros sintomas em 24 de maio.

No momento, a mulher aguarda resultados de exames laboratoriais para outras doenças que estão sendo realizadas pelo IAL/ SP, e segue sendo monitorada pela vigilância municipal.

Até o momento, os dois casos permanecem como suspeitos, não havendo confirmação de nenhum caso de varíola do macaco em Santa Catarina.

A doença

O Instituto Butantan explica em seu site que o nome “monkeypox” se origina da descoberta inicial do vírus em macacos em um laboratório dinamarquês em 1958. O primeiro caso humano foi identificado em uma criança na República Democrática do Congo em 1970.

Sintomas

De acordo com o informe epidemiológico da SES (Secretaria de Estado de Saúde), a transmissão da doença entre humanos ocorre principalmente por meio do contato pessoal com secreções respiratórias, lesões de pele de pessoas infectadas ou objetos recentemente contaminados.

A erupção geralmente desenvolve-se pelo rosto e depois espalha-se para outras partes do corpo, incluindo os órgãos genitais. A erupção cutânea passa por diferentes estágios e pode se parecer com varicela ou sífilis, antes de finalmente formar uma crosta, que depois cai. Quando a crosta desaparece, a pessoa deixa de infectar outras pessoas.

Com informações do ND+

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