Saúde

Varíola dos macacos: Brasil recebe lote com 9,8 mil vacinas contra a doença

Segundo Ministério da Saúde, a remessa desembarcou na última terça (4) no aeroporto de Guarulhos, em São Paulo

Mais de 9 milhões de doses da vacina contra varíola dos macacos desembarcaram no Brasil – Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil

O primeiro lote importado de vacinas contra a varíola dos macacos já está no Brasil. De acordo com o Ministério da Saúde, a remessa com 9,8 mil doses desembarcou no Aeroporto de Guarulhos, em São Paulo.

Cerca de 50 mil doses já foram compradas via fundo rotatório da Opas (Organização Pan-Americana da Saúde). A previsão de entrega dos próximos lotes até o fim de 2022.

De acordo com o ministério, os imunizantes serão utilizados para a realização de estudos, conforme recomendação da Organização Mundial da Saúde (OMS). “É importante ressaltar que as vacinas são seguras e atualmente são utilizadas contra a varíola humana ou varíola comum. Por isso, o estudo pretende gerar evidências sobre efetividade, imunogenicidade e segurança da vacina contra a varíola dos macacos e, assim, orientar a decisão dos gestores”, informou a pasta.

A coordenação da pesquisa ficará a cargo da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) com o apoio da OMS e financiamento do ministério. O estudo foi discutido pela pasta, em conjunto com a Opas, pesquisadores e especialistas da área.

“O objetivo é avaliar a efetividade da vacina Jynneos/MVA-BN contra a varíola dos macacos na população brasileira, ou seja, se a vacina reduz a incidência da doença e a progressão à doença grave. A população-alvo do estudo será formada por pessoas mais afetadas e com maior risco para a doença”, detalhou o ministério ao informar que inicialmente os grupos a serem vacinados serão de pessoas que tiveram contato prolongado com doentes diagnosticados ou em tratamento com antirretroviral para HIV.

Ainda segundo o ministério, em breve serão divulgados quais centros de pesquisa serão incluídos “considerando as cidades com elevados números de casos confirmados da doença e a infraestrutura disponível para a condução do estudo”.

Via ND+

Quer receber as principais noticias da região? Entre no nosso grupo de WhatsApp e fique atualizado de forma rápida e confiável