Um coração de boi com espinhos de laranjeiras, uma galinha preta e outros órgãos de animais foram espalhados pelo local
Mais um caso de vandalismo na região revoltou uma comunidade do município de Lauro Muller. Desta vez o alvo foi o cemitério de Palermo, que fica localizado na comunidade que leva o mesmo nome.
Moradores encontraram vísceras de animais espalhadas por todo o cemitério. Alem de garrafas de bebidas alcoólicas e roupa intima feminina.
Segundo a moradora da localidade, Jacinta de Oliveira, um coração de boi, com espinhos de laranjeiras introduzidos no órgão, uma galinha preta sem a cabeça e demais órgãos de animais estavam espalhados por todo o local. “É uma falta de respeito com a comunidade, vamos ter que limpar tudo isso e sem contar que é um local público, porem tudo tem um limite”.
A moradora ainda relata que a gruta, local proximo ao cemitério, já é comum ter esse tipo de ritual, mas com vísceras de animais é a primeira vez. “A gruta sempre encontramos esse tipo de trabalho. Também na parada de ônibus, em que nossos filhos esperam a condução, mas dessa forma, jamais vimos”.
A polícia não foi acionada para analisar o caso, mas a moradora afirma que vigílias serão efetuadas para descobrir quem anda fazendo esse tipo de ritual. “Acreditamos que sejam pessoas de outras localidades, vamos vigiar e quando descobrirmos algo iremos acionar a policia”, relata.
Esse tipo de ritual pode ser considerado crime
Reportagem da Rádio Guarujá conversou com o Delegado da Policia Civil de Orleans, Ulisses Gabriel, para questionar sobre as questões criminais a este ato. O delegado explicou. “Isso pode caracterizar Ultraje a culto e impedimento à perturbação de ato. Como sabemos o cemitério e um local de culto religioso, quer dizer, quem utiliza de meios para desprezar objetos religiosos a uma pratica religiosa, a pena vai de um mês a um ano de prisão”.
Outra característica que pode se enquadrar como crime é o de maus tratos a animais. “Quem praticar maus tratos a animais pode sofrer pena, inclusive que pode levar até um ano de detenção”.
Colaboração: Rangel Quaglioto/Jornalismo Guarujá AM 960
[soliloquy id=”43123″]