Geral

Vovó amamenta o próprio neto no HNSC

A mãe do pequeno Noah, infelizmente, veio a falecer após complicações no parto e, desde então, iniciou-se a tentativa de amamentação

Foto: Luciana Wronski

Foto: Luciana Wronski

O significado do nome hebraico Noah – “aquele que vem para confortar” – é o que melhor anuncia o início de uma história pouco comum. Nessa sexta-feira (25), Cleuza, de 56 anos – avó materna do pequeno bebê nascido há poucos dias no Hospital Nossa Senhora da Conceição (HNSC), de Tubarão – finalmente começou a amamentá-lo. Após uma semana de ingestão de medicamentos e o estímulo através das equipes do Banco de Leite Humano e UTI Neonatal, foi celebrado este momento especial, ao lado do pai Juliano.

“Nem sei como traduzir este acontecimento. É indescritível. E tenho certeza que milha filha está aprovando tudo isso”, comentou. A mãe do pequeno Noah, infelizmente, veio a falecer após complicações no parto e, desde então, iniciou-se a tentativa de amamentação, após terem sido realizados todos os exames necessários.

Vontade e disposição foram essenciais para o que se pode chamar de “amamentação adotiva”. No HNSC, esta é a primeira vez em que a própria avó amamenta o neto, porém, há inúmeros casos de mulheres que conseguem amamentar os filhos, logo após a adoção.

Para a medicina, a possibilidade de mulheres que não passaram pela gestação virem a amamentar já não é novidade. O que antigamente era rodeado de “mistério”, hoje em dia é um método aprovado.

E quando se fala em amamentação. Empenho é palavra de ordem, até mesmo para as mulheres que geraram os bebês.

Juliano, pai de Noah, acompanha tudo de perto e fez questão de frisar que “está história deve ser divulgada”, para que as pessoas possam conhecer esta possibilidade. “Passamos e ainda estamos passando por um momento muito difícil, que foi a perda da minha esposa Giselle. E todo este esforço também pode ser visto como uma forma de homenageá-la”, ressaltou.

Colaboração: Luciana Wronski