Foto: Denis Luciano
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Há um mês, o prefeito Ademir Magagnin desferia uma ofensiva contra a prostituição na SC-108, a Rodovia do Amor, no acesso a Cocal do Sul. As câmeras prometidas ainda não foram instaladas, mas já se percebe um número menor de profissionais do sexo à espera de clientes nas margens da estrada.
“O meu objetivo e da comunidade segue sendo acabar com esse problema. Se antes havia 20 prostitutas e ficarem dez, a nossa parte terá sido mal feita”, avalia Magagnin. O prefeito sugere que um problema de segurança pública pode estar ocorrendo em paralelo à prostituição. “Conversamos com o promotor que não temos provas, mas será que ali não é um ponto de distribuição de drogas?”, indaga.
Assunto chegou ao MP
O Ministério Público – MP já recebeu o pedido de providências encaminhado pelo prefeito. “Eles vão convocar para os próximos dias uma reunião com o jurídico da prefeitura, mais algum representante nosso e a comunidade”, anuncia. O MP poderá sugerir à Polícia Militar que aperte o cerco. “Eles já fizeram isso quando levantamos o assunto, no mês passado, com algumas abordagens, e surtiu efeito”, lembra.
Câmeras vem aí
O processo de licitação das câmeras está tramitando. Quatro câmeras serão contratadas e instaladas no trecho entre os arredores do pórtico, no bairro Jardim das Palmeiras, até a rótula de acesso a Estação Cocal. “Outro dia circulou nas redes sociais a foto de um carro estacionado ali. Essa vigilância maior já está intimidando os clientes, que já são menos ali”, detalha Magagnin. Em no máximo 30 dias a licitação deverá ser aberta.
A população que reside na região ainda está descontente. “Eles estão chateados, ainda há mulheres do Jardim das Palmeiras sendo constrangidas enquanto esperam ônibus, sendo confundidas com prostitutas”, observa o prefeito. Magagnin garante que a determinação oficializada há um mês, autorizando os ônibus a parar em qualquer ponto da rodovia entre 21h e 6h, está surtindo efeito. “Essas prostitutas estão causando tumultos e problemas nas paradas, que não são delas”, conclui.
Com informações de Denis Luciano / Portal Engeplus