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Negociação avança, mas sindicato não descarta possível greve dos mineiros no Sul

A negociação está diretamente ligada aos mais de 3 mil mineiros das carboníferas Siderópolis, Gabriela, Metropolitana, Rio Deserto, Belluno e Catarinense.

Foto: Márcia Folleto

Uma assembleia geral unificada, que acontece no próximo sábado (24) em Siderópolis, deve colocar fim as negociações entre mineiros e mineradoras no Sul do Estado. Cerca de 3,3 mil trabalhadores analisarão as últimas propostas apresentadas pelo Sindicato da Indústria de Extração de Carvão do Estado de Santa Catarina – Siescec, ao sindicato da categoria nesta semana.

O impasse continua na unificação dos pisos salariais, cláusulas sociais e o reajuste salarial. Caso os trabalhadores rejeitem a proposta, a greve não está descartada e deve iniciar já na primeira semana de março. “Os trabalhadores vão definir qual o encaminhamento. Se rejeitada a proposta, eles deliberarão para a paralisação e inicio da greve”,enfatiza o presidente da Federação dos Mineiros, Genoir dos Santos, o Foquinha.

A assembleia geral da categoria está programada para acontecer, a partir das 9h30min, na Associação do Sindicato dos Mineiros de Siderópolis.

A negociação entre os sindicatos está diretamente ligada aos mineiros das carboníferas Siderópolis, Gabriela, Metropolitana, Rio Deserto, Belluno e Catarinense, localizadas nas cidades de Treviso, Lauro Müller, Forquilhinha, Criciúma, Urussanga e, de Siderópolis. “Como a diferença é pouca, acho que os mineradores deverão fazer o mesmo esforço para se aproximar do que estamos solicitando. Nos esforçamos ao máximo para que seja bom para ambas as partes”,finaliza Foquinha.

Atualmente o trabalhador na mineração tem piso mínimo salarial de R$ 2,205, sendo que os valores diferem entre as empresas da região.

 

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