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Coluna Educação: A Força do Querer

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Foto: Divulgação

Segundo dados de censos realizados, em mais de 95% dos domicílios brasileiros os aparelhos de televisão estão presentes. E, como somos conhecedores, sempre ocupando lugar de destaque, onde a família passa seu maior tempo (do pouco que ainda dispõe) recebendo informações, que na maioria das vezes mais deformam do que informam, além de roubar ricos momentos de diálogos indispensáveis ao bom relacionamento familiar.

De acordo com a Constituição Brasileira, todos os veículos de comunicação têm como função dispensar cultura e informação, mas o que temos visto nos últimos tempos em quase nada representam o que determina a lei maior do país. Em qualquer horário, através das mais variadas programações, em especial as de lazer, emissoras televisivas estão trazendo as piores lições a qualquer cidadão, independente de idade, funcionando como verdadeiras escolas do crime, da prostituição, da inversão de valores, que destroem a estrutura familiar.

Tomemos por base as novela, obras de ficção que procuram abordar temas polêmicos da vida real, mas de uma forma ou de outra vêm influenciando negativamente. Na maioria das vezes, transformando-se em instrumentos perigosos à sociedade, pela forma como chegam ao público as lições nelas implícitas, e sempre em horários nobres, revestidas de muito glamour.

Estamos vivendo uma situação que não pode fugir a uma análise crítica para que a sociedade se posicione em defesa da família. Trata-se da novela “A força do querer”, elaborada num alto nível técnico de produção, exibida em horário nobre, com atores lindos e maravilhosos, a trama vem despejando nos lares brasileiros as piores lições, uma verdadeira afronta social.

O enredo faz apologia ao crime, de certa forma incentivando-o nos mais variados viés. São verdadeiras aulas para aprender a virar bandido, ser traficante, matar, roubar. Tudo na prática… O enfoque dado à diversidade sexual ultrapassa os limites da normalidade incentivando descaradamente, inclusive crianças, para que virem lésbicas e gays. Há grande estímulo ao adultério desestruturando as relações matrimoniais. Incentivo à prática da clandestinidade… Enfim, tantas outras atitudes que levam à degradação da instituição família e contribuem para o caos social são apresentadas em alto estilo.

É inegável que os meios de comunicação são indispensáveis em nossas vidas, mas as emissoras televisivas, em diferentes escalas, estão ultrapassando os limites da tolerância com a podridão que vêm derrubando dentro dos lares brasileiros, não só nas novelas. São verdadeiras aberrações deseducando as gerações futuras. É preciso que a sociedade se una e faça parar essa vergonha nacional.

Se não podemos impedir que essas imundícies existam, pois o poder se sobrepõe às nossas forças, podemos pelo menos tentar unir as famílias e formarmos uma corrente desligando nossos televisores , impedindo que nossos lares sejam receptores de tantas baixarias Juntos somos mais fortes.

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