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Dentista e ativista social Marlene Soccas é homenageada na Unesc

Evento será nesta quinta-feira (31) a partir das 18h30min.

Marlene Soccas (1)

Foto: Divulgação

A luta de décadas contra a exploração de trabalhadores e trabalhadoras e em prol da democracia estão presentes na vida da dentista Marlene de Souza Soccas Sazan. É por essa história de vida que nesta quinta-feira (31) ela é destaque. Marlene é a homenageada pelo Grupo de Pesquisa História e Memória da Educação – Grupehme e pelos Programas de Pós-Graduação em Educação e Desenvolvimento Sócio Econômico da Universidade do Extremo Sul Catarinense – Unesc.

A noite de homenagens inicia às 18h30 com o descerramento da placa com o seu nome na sede do Grupehme. Depois, às 19h, inicia a apresentação cultural e a mesa de debates no auditório Edson Rodrigues, bloco P, sala 19.

“É uma pessoa que nunca perdeu a esperança de uma sociedade mais justa, mesmo tendo sido torturada durante a Ditadura Militar de 64. Uma grande educadora das novas gerações e faz isso com entusiasmo, abnegação e altruísmo, porque acredita na capacidade que os sujeitos tem no processo de transformação social, a partir de um projeto de sociedade solidária”, ressaltou a professora Giani Rabelo, líder do Grupehme.

Sobre Marlene

Marlene de Souza Soccas Sazan tem 82 anos. É formada em Odontologia, na Faculdade de Farmácia e Odontologia de Santa Catarina, na cidade de Florianópolis. Atuou durante muito tempo como Cirurgiã Dentista. No momento, Marlene está aposentada de suas atividades profissionais e continua dedicando a maior parte de seu tempo às causas revolucionárias. Sua militância política iniciou no final da década de 1960, no período da Ditadura Civil Militar no Brasil, na cidade de São Paulo.

Nesse período, por atuar em movimentos de resistência ao regime militar, foi presa ilegalmente e torturada pelos órgãos de repressão da época, sendo posteriormente condenada à prisão, onde permaneceu por mais de dois anos. Após sua saída da prisão, no início da década de 1970, voltou para Criciúma e inseriu-se em vários movimentos políticos em defesa da democracia e dos direitos humanos. Atualmente, Marlene participa ativamente de movimentos a favor da democracia e em defesa dos direitos dos trabalhadores e trabalhadoras, como a Frente Brasil Popular, o Coletivo pela Democracia e o Fórum Catarinense de Combate à Reforma da Previdência.

 

Colaboração: Marli Vitali 

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