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Ex-trabalhadores da Millano cobram agilidade da Justiça

Cerca de 140 ex-trabalhadores estão acampados em frente da metalúrgica em Criciúma

Foto: Maristela Benedet

Os cerca de 140 ex-trabalhadores da Metalúrgica Millano de Criciúma, acampados desde dia 20 de abril em frente da empresa pedem agilidade da Justiça do Trabalho para a retirada dos maquinários. No dia 24, após a ação da Justiça no Trabalho, o Sindicato dos Trabalhadores Metalúrgicos de Criciúma teve parecer favorável para que fosse efetuado o aresto e a remoção de todo o patrimônio da empresa estimado em R$ 5 milhões.

No entanto, explica o diretor do Sindicato, Oderi Gomes, até o momento não houve a retirada das máquinas de dentro dos pavilhões da empresa “e os trabalhadores permanecem em vigília, pois somente desta forma, terão a segurança para que o patrimônio seja vendido para o pagamento dos seus créditos trabalhistas”, pontua.

Conforme o sindicalista, o problema na metalúrgica vem se arrastando desde janeiro até abril deste ano quando a empresa efetuou a demissão de todos os trabalhadores sem que houvesse pagamento das verbas rescisórias. Os salários estão atrasados deste dezembro de 2016 e há dois anos o Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) não é depositado. “Neste drama, eles estão cansados e aflitos com a lentidão da justiça e precisam procurar outro emprego” explica Oderi.

Ex-funcionários passam por dificuldades

Foto: Maristela Benedet

O metalúrgico Marcos Schuter Américo, de 31 anos, é um dos trabalhadores acampado na Millano, que está dependendo da renda da esposa para sustentar os dois filhos menores. “O salário dela paga somente à comida, a luz e a água,” conta. Após mais de um ano na empresa foi demitido dia 17 de abril sem receber nada, nem o 13º salário. “Eu ainda consigo me virar, mas tem colegas sem nada em casa para comer”, explica. Marcos apela para que seja feita a justiça e que o patrão pague o que lhes é de direito.

 

Colaboração: Maristela Benedet – Assessoria de Comunicação

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