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Litro da gasolina em SC é mais caro que a média nacional

Preço médio do litro da gasolina comum em Santa Catarina foi de 5,68; Petrobras deve discutir política de preços dos combustíveis

Divulgação

O preço médio do litro da gasolina comum em Santa Catarina é R$ 0,19 mais caro que a média nacional, conforme pesquisa da ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis) que foi realizada entre o dia 7 de maio e o último sábado (13).

Ainda conforme o levantamento, a média do valor do combustível no Brasil foi definida em R$ 5,49. Enquanto isso, o mesmo foi definido em R$ 5,68, conforme o preço praticado em 209 pontos de revenda pelo Estado.

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Mais uma vez, Concórdia, no Oeste catarinense, é o líder com a gasolina mais cara em Santa Catarina, sendo praticada por R$ 5,92. Na sequência, São José e Palhoça completam as três mais caras por R$ 5,90 e R$ 5,87, respectivamente.

No outro lado do levantamento, Jaraguá do Sul apresenta o melhor preço médio da gasolina comum, que é comercializada por R$ 5,12 no litro. Ou seja, o litro do combustível pode variar R$ 0,80 entre as duas cidades dos extremos da tabela.

Petrobras planeja discutir política de preços do combustível

A Petrobras informou, neste domingo (14), que a Diretoria Executiva analisará, no início desta semana, as alterações na política de preços para o diesel e gasolina, o que poderá resultar em uma nova “estratégia comercial”.

“A Petrobras esclarece que está discutindo internamente alterações em suas políticas de preço para diesel e gasolina, que serão analisadas pela Diretoria Executiva da companhia no início da semana e poderá resultar em uma nova estratégia comercial para definição de preços de diesel e gasolina”, afirmou a empresa.

A estatal adota o PPI (Preço de Paridade Internacional), o que faz com que o preço da gasolina, do etanol e do diesel acompanhe a variação do valor do barril de petróleo no mercado internacional. A medida foi implementada em 2016, durante a gestão do ex-presidente Michel Temer.

De acordo com informações do R7, em abril, o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, havia dito ter intenção de alterar a política de preços adotada pela Petrobras, que está sob o guarda-chuva de sua pasta.

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Segundo estudos, a medida pode provocar redução no preço do diesel entre R$ 0,22 e R$ 0,25. Outro ponto defendido é a função da estatal para diminuir o impacto de crises internacionais no preço dos combustíveis nas refinarias do país.

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