Saúde

Mutirão de cirurgias eletivas recomeça em fevereiro

Novidade é o pagamento antecipado dos procedimentos pelo Governo do Estado aos hospitais e um atendimento mais eficaz à população.

A Gerência Regional de Saúde de Criciúma sinalizou para a segunda quinzena de fevereiro, o início do mutirão de cirurgias eletivas pelo Sistema Único de Saúde – SUS para pacientes da região. O assunto foi discutido em reuniões nesta semana entre secretarias municipais de saúde e administradores de clinicas e hospitais. Serão ofertados procedimentos à pacientes com problemas relacionados a área da oftalmologia (catarata), vascular (varizes), ortopédicas (joelho, bacia e outros) e otorrinolaringologia (ouvido, nariz e garganta).

A novidade deste ano é o pagamento antecipado dos procedimentos pelo Governo do Estado aos prestadores das cirurgias e, a realização do mutirão por etapas. “Serão três meses de cirurgias nesta primeira etapa. O Governo do Estado, através da Secretaria Estadual da Saúde, repassa os valores mediante a demanda das cidades e o comprometimento dos hospitais e clínicas. O prestador que não cumprir com a demanda solicitada, estará fora da próxima etapa do mutirão. A população sairá beneficiada com menor tempo de espera para as cirurgias”, destaca o gerente regional de saúde, Fernando de Fáveri.

O diretor do Hospital Henrique Lage de Lauro Müller, Sílvio Ávila Júnior, afirma que o modelo apresentado é interessante. “O pagamento antecipado pelos procedimentos dá uma segurança bastante grande para o hospital e para o médico. Estamos nos preparando para realizarmos cirurgia geral e ortopedia. Há a negociação ainda com outros médicos para realizarmos cirurgias de cataratas, varizes, vasectomia e setorectomia (mama)”, enfatiza.

Os administradores de hospitais e clínicas terão até terça-feira (31) para apresentarem o relatório, informando quais e o volume de procedimentos que podem realizar. Na quinta (02), os secretários municipais decidem onde realizarão os procedimentos. “As secretarias municipais escolherão em qual unidade hospitalar destinarão seus pacientes, mediante a oferta do procedimento”, enfatiza De Fáveri.

Outras duas reuniões, uma com Comissão Intergestores Regional – CIR e outra com a Comissão Intergestores Bipartite – CIB, serão realizadas nos próximos dias a análise e aprovação dos acordos entre as prefeituras e hospitais. A partir do dia 15, a previsão é que aconteça a liberação dos recursos para o mutirão. “Os hospitais precisam e querem fazer. O mais importante é a sociedade que está precisando. Será um pacote rápido de cirurgias que vem numa hora importante em função do gargalos nas cidades”, finaliza De Fáveri.

 

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